segunda-feira, 18 de maio de 2015

VEJA: REDUÇÃO RADICAL DO LIXO

 


Um ano sem lixo:

Designer narra em blog

mudança de hábitos para

reduzir radicalmente

o lixo que produz



CRISTAL
Reprodução/Instagram






Você já parou para pensar em quanto lixo produz todos os dias? O copo descartável de café, o sachê de açúcar, a embalagem que envolve seu lanche...


Inspirada pelo blog Trash is for Tossers, da americana Lauren Singer, Cristal Muniz resolveu se propor um desafio: produzir o mínimo de lixo possível.


“Quando vi o blog fiquei meio curiosa sobre ‘como assim ela não produz lixo, que história é essa?’”, conta a designer, que vive em Florianópolis (SC).
“Ela é super cool, vive no Brooklyn, nada a ver com esse estereótipo hippe e eco que muita gente tem. Achei sensacional. Devorei o blog dela no mesmo dia, e resolvi fazer uma busca na internet para ver o que eu achava e poderia usar no Brasil.”
Cristal conta que a busca foi uma boa surpresa, e que encontrou por aqui uma grande quantidade de produtos 100% biodegradáveis.





“O que não achei de jeito nenhum é um sabão feito à base de azeite de oliva, que pode ser usado para fazer tudo: desde lavar o cabelo até a louça. A opção de sabão vegetal que temos por aqui é o de coco.”
Além de mudar de hábitos, Cristal resolveu narrar a transição no blog Um ano sem lixo. Criado no final de 2014, o espaço é um serviço para outras pessoas interessadas em reduzir o consumo e, consequentemente a produção de lixo em suas vidas. Cristal conta que o blog também acaba sendo um espaço para trocas e dicas vindas de leitores.






Por onde começar?


Cristal conta que, definida a meta de produzir cada vez menos lixo, precisou observar sua rotina como um todo. A designer conta que lançou para si mesma algumas perguntas fundamentais:
O que eu faço?
O que eu compro?
O que eu desperdiço?

“Uma das primeiras mudanças foi passar a comprar muito menos comida, apenas o que eu vou cozinhar. Quando abri as gavetas e os armários da minha cozinha, me dei conta de que muita coisa estava fora do prazo de validade, e teria que ser jogada fora. O coletor menstrual também foi uma das primeiras coisas que comprei, e me adaptei super bem. Além disso, outras coisas como shampoo, desodorante e condicionador em barra.”
Cristal também precisou “destralhar”, ou seja, se livrar de tudo aquilo que não é usado. “Esse é um processo cíclico de olhar tudo o que você está fazendo e onde pode reduzir”.
Até a rotina de sua gata, Nina, foi adaptada: a caixinha ganhou material biodegradável, em vez da tradicional areia encontrada nos mercados.





Dificuldades
“O que é mais difícil são as situações de emergência: quando eu não estou em casa ou quando saio meio despreparada.”
Desde o começo do ano, Cristal sai de casa com o que chama de “arsenal”: um copo ou um pote de vidro (que cumpre o papel de copo), talheres e hashi (para evitar o uso de descartáveis), um guardanapo de pano (para pegar itens que seriam embalados em papel, por exemplo) e uma sacola de pano.
arsneal
“Se eventualmente eu esqueço alguma coisa dessas, fica mais difícil.”
Ela conta que ainda não encontrou solução para duas questões cotidianas em sua vida: o descarte correto do papel higiênico e a depilação.
“No Brasil, não é possível jogar o papel higiênico no vaso sanitário, pois o resíduo não será tratado adequadamente. Também não se pode colocar na composteira, pelo risco de contaminação. Esse é um dos únicos lixos que eu ainda ‘descarto errado’, por não ter descoberto nenhuma alternativa.”
A depilação, segundo Cristal, também se torna um problema: a cera quente, popular entre as brasileiras, não é reciclável, assim como a maioria das lâminas de barbear. Essa questão, no entanto, parece estar mais perto de ser resolvida: a designer pretende testar uma receita de cera caseira com açúcar e limão – que derrete em contato com a água – ou comprar uma lâmina 100% de metal.
“Também tem as coisas que são difíceis porque são inevitáveis, como lâmpadas, por exemplo.”



Piloto automático
“Eu estou um pouco mais alerta, mas já me acostumei e nem penso mais sobre isso.”
Segundo Cristal, a mudança no seu estilo de vida não foi radical. Ela conta que segue fazendo as mesmas coisas.
“Minha dieta já não incluía congelados, enlatados e muitos produtos que vêm em embalagem, então não foram hábitos muito difíceis de mudar.”
Isopor – que não é reciclado em Santa Catarina – e embalagens longa-vida também estão fora da sua lista de compras, que conta do que sente falta da sua “vida pregressa”: “água de coco em caixinha e cogumelo, que aqui em Floripa só vende em bandeja de isopor”.






Economia?


Segundo Cristal, produzir menos lixo fez com que ela adquirisse produtos ecologicamente corretos e funcionais.
“Eu compro o vinagre e uso para várias coisas. Nos produtos de limpeza, por exemplo, eu economizo absurdos. Ralo sabão de coco e misturo com bicarbonato de sódio para fazer sabão em pó. Também uso bicarbonato – que também serve como desodorante - eu uso misturado com óleo de coco como pasta de dentes. O vinagre eu uso como desinfetante e amaciante.”

Além da economia, Cristal conta que “parou de comprar desesperadamente”.
“As coisas individualmente até podem sair mais caro, mas duram muito mais, então acaba compensando. Um shampoo em barra dura quatro meses, o que dá um gasto de R$ 10 por mês. Além disso, esse produto é menos agressivo, então eu acabo dispensando o condicionador.”



Políticas Públicas


Para Cristal, o fato de morar em uma cidade como Florianópolis foi um fator importante na hora de produzir menos lixo.
“Aqui tem muita loja de produtos orgânicos e a granel, feiras e também muitas pessoas que pensam mais nesse sentido ecofriendly”.
Além disso, a cidade é uma das melhores capitais em termos de coleta seletiva no Brasil.

De acordo com dados da Prefeitura Municipal de Florianópolis a coleta seletiva atualmente corresponde a 6,5% do total de resíduos coletados na capital catarinense. Os roteiros atendem a 100% dos bairros da cidade e cerca de 90% dos domicílios.
“Onde não há condições de coleta porta-a-porta, pelas características geográficas e nas áreas de interesse social, os moradores levam os materiais recicláveis até rua mais próxima, onde passa roteiro da coleta seletiva. Esse deslocamento, em geral, não é superior a um quilômetro.”
Cerca de 30% dos resíduos orgânicos e 43% dos resíduos recicláveis secos devem ser reciclados neste ano. A meta, no entanto, é ambiciosa: a prefeitura espera reciclar 24 mil toneladas de lixo seco em 2015. No ano passado, 12 mil toneladas de lixo seco foram reciclados.
“Florianópolis é a quarta capital brasileira em coeficiente de resíduo reciclado, pelos dados do Cempre. Fica atrás de Porto Alegre (9,1%) e Belo Horizonte (7%) e encostado em Curitiba (6,6%). Todas as demais ficam abaixo de 5%. Em São Paulo, o índice é de 2,1% e no Rio, de 1,5%.”
Segundo dados da Abelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) mais de 47% do lixo gerado no país em 2013 teve um destino inadequado. Além disso, segundo o levantamento, o brasileiro vem gerando cada vez mais lixo: em 2013, foram 76 milhões de toneladas, 4,1% a mais do que no ano anterior.

TAMBÉM NO BRASIL POS



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domingo, 17 de maio de 2015

BRASIL: TRANSPRENCIA ZERO !!







63% das cidades recebem

nota zero em transparência

                         








Na véspera da Lei de Acesso à Informação completar três anos de vigência, neste sábado, a Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou dados que mostram que a transparência pública em estados e municípios brasileiros ainda patina. Após avaliações realizadas em 492 municípios, o órgão deu nota zero para 63% deles.


Pesquisa apresentada nesta sexta-feira constatou ainda que 23% das cidades receberam nota entre um e dois.


Em uma escala de zero a dez, o índice, chamado pela CGU de Escala Brasil Transparente (EBT), é calculado com base na regulamentação da Lei de Acesso e na efetiva existência e atuação do Serviço de Informação ao Cidadão. Em busca de checar o cumprimento efetivo da lei, o órgão enviou, sem se identificar, solicitações reais de informações em diversas áreas de governo.


No âmbito municipal, Apiúna (SC) e São Paulo (SP) receberam nota dez. Apenas sete municípios, tiraram notas entre nove e dez (1,4%), sendo cinco da região Sul. No caso das capitais, as três mais transparentes foram São Paulo (10), Curitiba (9,31) e Brasília (8,89). Macapá, Porto Velho e São Luís não pontuaram.


A CGU também analisou o grau de transparência nas 27 unidades da federação. Segundo a escala, os Estados do Ceará e de São Paulo são os mais transparentes do país, ambos com nota máxima. Em seguida estão Paraná (9,72), Sergipe (9,31), Santa Catarina (9,17) e Rio Grande do Sul (9,17). Amapá e Rio Grande do Norte, por outro lado, figuram no final da lista com notas zero.


Apesar do resultado, o chefe da CGU, Valdir Simão, avaliou que a lei "pegou". "Os resultados não devem ser um panorama de que a lei não foi efetiva. Há um esforço enorme de expansão e utilização da lei. Menos de 10% dos municípios pesquisados têm uma lei efetiva, que seja aplicada e cumprida na forma que foi estabelecida. Essa é uma fotografia tirada em um determinado momento que deve melhorar e se transformar em um filme", disse nesta sexta-feira.




FONTE:




Publicado: Atualizado:

sábado, 16 de maio de 2015

CARGOS DE DIFICIL CONTRATAÇÃO





Os 9 cargos com mais dificuldade de contratação e porquê












O domínio de um segundo idioma e de amplo conhecimento técnico são dois tipos de habilidades profissionais cada vez mais raras no mercado de trabalho.

Segundo um levantamento realizado pela empresas de recrutamento Page Personnel, encontrar profissionais com esse tipo de qualificação tem se tornado um desafio permanente para as empresas.

Para o gerente executivo da Page Personnel, Ricardo Ribas, profissionais que aliem amplo conhecimento técnico e bom nível comportamental são mais difíceis de serem encontrados no mercado.

“É comum termos candidatos com bom domínio técnico ou de características comportamentais adequadas, mas com esse perfil completo já é um pouco mais raro”.

“Quem hoje domina um segundo idioma, preferencialmente o inglês, e ainda tem algumas competências que o mercado exige, como pro atividade, ambição na carreira, comprometimento e entender do negócio que atua, larga na frente por uma vaga.  São pessoas com essas qualidades que as empresas sempre estão de olho”, explica.






Veja os nove cargos com mais dificuldade de contratação:


CargoÁreaFunçãoSalário médioDificuldade de contratação
Fonte: Page Personnel
Gerente comercialVendasVendaRelacionamento com as grandes redes supermercadistasR$ 8 milDomínio no segundo idioma
Analista sênior/ Coordenador de departamento pessoalRHCondução de projetos de RHDe R$ 5 mil a R$ 7 milDomínio de softwares de folhas de pagamento
Analista de produto júnior/plenoMarketingCriação de novos produtosDe R$ 3,5 mil a R$ 4,5 milDomínio de conhecimento técnico do setor em que atua
Vendedor Técnico/Engenheiro de VendasComercialAuxilia o cliente nas especificações técnicas do produtoR$ 7 milDomínio no segundo idioma
Analista de Desenvolvimento Mobile IT/DesenvolvimentoDesenvolvimento de aplicações para mobile IOS e AndroidDe R$ 6 mil a R$ 7 milProfissionais com sólidos conhecimentos na área
Analista FiscalFiscal/TributárioResponsável pelas rotinas fiscais da empresaR$ 5,5 mil Domínio no segundo idioma
Analista ContábilContabilidadeResponsável por rotinas contábeis da empresaR$ 6 milDomínio no segundo idioma
Técnico de CampoGeralManutenção e instalação em equipamentos em geralR$ 4,5 milDomínio no segundo idioma e formação acadêmica
Consultor de Projeto LogísticoAdministraçãoAnálise de malha logística
Foco em melhoria de processos e otimização de custos
R$ 7,5 milProfissionais com sólidos conhecimentos na área

sexta-feira, 15 de maio de 2015

COMO CONSEGUIR RENDA EXTRA ??





A grana está curta?

Veja 10 maneiras de conseguir
 uma renda extra






InfoMoney (Getty Images) 
      © Getty Images InfoMoney 
 

SÃO PAULO – A economia nacional não está muito boa. Com isso, a inflação aumenta e o poder de compra dos brasileiros cai. Além disso, a taxa de desemprego subiu nos últimos meses.

E quando o orçamento aperta, você tem dois caminhos: diminuir os gastos ou aumentar os ganhos. Nenhuma das duas escolhas é fácil.

O site GuiaBolso lembra que não existe receita milagrosa, ou seja, para ganhar mais dinheiro, é preciso trabalhar mais e procurar novas fontes de renda.

Uma forma de conseguir aumentar a fonte de renda é investindo.

Mas para isso, é necessária uma reserva financeira acumulada.

Se esse não é o seu caso, veja abaixo 10 maneiras de conseguir uma renda extra:


1- Dê aula

Pense em algo em que você é bom: fala um outro idioma fluentemente? Toca bem algum instrumento? É bom em matemática? Sempre tem alguém precisando aprender alguma coisa e a dica para conseguir alunos é começar a falar com todo mundo que você conhece. Reserve um espaço na sala ou então se ofereça para ir até a casa da pessoa em seus horários vagos.


2- Venda o que não usa mais

Uma boa faxina no guarda-roupa pode render uma graninha a mais. Peças de boa qualidade podem ser vendidas em bazares para amigos ou mesmo em um site especializado em vendas de usados ou página do Facebook com fotos. Se der certo, você pode começar a expandir a prática e pegar coisas usados de conhecidos para vender também, cobrando comissão.



3- Crie uma loja virtual


Tem muita gente comprando coisas da China em sites como Aliexpress e DealExtreme e revendendo em lojas virtuais. Se você também é bom (ou conhece alguém que é bom) em artesanato, pode vender itens exclusivos online.




4- Revenda cosméticos


Há várias empresas na área de beleza que trabalham com revendedores. Você pode começar se cadastrando nos sites para vender os produtos por encomenda e, à medida que for criando uma clientela entre amigos e conhecidos, pode montar em casa estoques dos itens mais vendidos ou mesmo um ponto de venda à pronta-entrega.






5- Tire fotos


Esse é um hobby comum que muitas pessoas nem imaginam que pode trazer algum retorno financeiro. Você pode começar vendendo fotos para bancos de imagens royalty-free ou registrando eventos, como aniversários e casamentos de amigos e conhecidos de graça para criar um portfólio. Assim, vai ficar mais fácil conseguir clientes.






6- Cozinhe para fora


Quem tem dotes culinários pode aproveitar para fazer desse talento uma fonte de renda alternativa. Brigadeiros e salgadinhos são boas pedidas para vender em parques nos fins de semana por exemplo. Capriche na qualidade dos ingredientes, no preço e na embalagem e você certamente conquistará vários clientes rapidamente.




7- Alugue um quarto ou sofá


Existem redes sociais especializadas em alugar acomodações mais em conta para estudantes e turistas. No EasyQuarto, por exemplo, você pode alugar um quarto da sua casa para uma pessoa com o perfil que desejar, enquanto no Couchsurfing é possível alugar o sofá da sala para um mochileiro estrangeiro. De quebra, você ainda pode melhorar o inglês.






8- Cuide de animais


Se você adora gatos e cachorros, pode começar a fazer um bico de dog walker ou começar a disponibilizar sua casa nos fins de semana e feriados para receber pets de donos que vão viajar. Uma dica é oferecer os serviços para os vizinhos ou se cadastrar em redes sociais de pessoas que se dispõe a cuidar de animais.






9- Crie um blog


Você escreve bem? Gosta muito de um determinado assunto, como fitness, futebol, decoração ou viagens? Uma boa ideia é criar um blog e atualizá-lo semanalmente. Não se esqueça, entretanto, de trabalhar na divulgação: comece compartilhando os posts nas redes sociais com amigos e conhecidos. Depois, vale começar a interagir com outros blogueiros e portais para aumentar o número de acessos. À medida que você for ganhando público, pode pensar em vender anúncios. Existem empresas que podem ajudar a trazer anúncios para seu blog.






10- Abra uma franquia


Este item está por último não por acaso. Hoje em dia, há franquias para todos os bolsos, mas de qualquer forma você precisará ter uma reserva financeira antes de dar este passo. Comece pesquisando mais sobre o assunto em sites especializados e converse com franqueados da empresa que te interessou.

A NOTA DE 20 DOLARES







Ex-escrava, Harriet Tubman,

é escolhida por voto popular para

 estampar notas de 20 dólares




 |  De Andréa Martinelli
                 


NOTA DE DLAR








Os norte-americanos querem o rosto da ex-escrava Harriet Tubman estampado notas de 20 dólares.

Ela foi a personalidade icônica escolhida por mais de 600 mil pessoas em votação organizada pelo grupo independente Woman on 20s para ser a nova mulher para ilustrar a nota de US$ 20 no lugar do controverso sétimo presidente dos Estados Unidos, Andrew Jackson.

De forma surpreendente, Tubman desbancou grandes mulheres da história americana como a primeira-dama e ativista Elanor Roosevelt, Rosa Parks e Cherokee Wilma Mankiller.

Nascida escrava, Harriet Tubman ficou conhecida no país por sua luta abolicionista, ativismo humanitário e por ter sido uma espiã da União durante a Guerra Civil dos Estados Unidos.

Além disso, também foi uma das mulheres importantes na luta em defesa do voto feminino.

A escola dela contrasta completamente com as ideias de Jackson, que era dono de uma das fazendas de escravos e chegou a apoiar o ato de remoção dos índios, em 1830, causando a morte de milhares deles por fome, doenças e migração forçada.










#WomanOn20s

A ação, criada pela executiva Barbara Ortiz Howard e pela jornalista Susan Ades Stone, tem como objetivo coletar assinaturas para pedir ao presidente Barack Obama que tire a imagem de seu predecessor Andrew Jackson (1767-1845) das notas e a substitua pela de uma mulher. E, finalmente, conseguiu.

Se fossem recolhidas 100 mil assinaturas, a petição seria levada a Obama, que já se mostrou simpático à ideia em um discurso feito em agosto de 2014.



"Ela me deu uma longa lista de possíveis mulheres para se colocar em nossas notas e moedas de dólar, e eu achei que essa foi uma ótima ideia", disse. Até hoje, apenas três mulheres estamparam o dinheiro americano. No século XIX, Martha Washington, a mulher do presidente George Washington, foi a primeira - e última - a aparecer em uma nota de dólar.
Nesta terça-feira (12), o movimento enviou uma petição formal à Casa Branca solicitando que o presidente Barack Obama apoie a mudança. Com isso, o grupo pretente marcar o ano de 2020, quando os americanos comemorarão o centésimo aniversário da 19ª Emenda, que deu às mulheres o direito ao voto. A decisão, no entanto, caberá ao Departamento do Tesouro dos EUA, que não muda um rosto de um papel-moeda desde 1929.

Agora é esperar.





                    
Veja como ficariam as notas de dólar
estampadas com mulheres célebres          


Eleanor Roosevelt

A esposa de Franklin Delano Roosevelt
presidiu a comissão da ONU que
 elaborou e aprovou a
Declaração Universal dos Direitos Humanos






Ayn Rand

Escritora e filósofa, foi uma das expoentes do liberalismo.





Amelia Earhart

Foi pioneira na aviação e defensora dos direitos das mulheres.
Foi a primeira mulher a atravessar sozinha o Oceano Atlântico, em 1928.






Beyonce Knowles

A cantora se tornou uma referência de
emancipação feminina para as novas gerações





Harriet Tubman

Conhecida como Black Moses,
espiã do exército do norte na Guerra de Secessão,
lutou pela abolição da escravidão e pelo sufrágio para as mulheres

 




Publicado: Atualizado:  
LEIA MAIS:

- #WomenOn20s: Campanha nos EUA quer que as mulheres sejam estampadas nas notas de US$ 20
- Obama responde carta de jovem que pede rostos femininos estampados nas notas de dólar
- Presidente Barack Obama quer colocar rostos de mulheres no dinheiro americano

quinta-feira, 14 de maio de 2015

O FATOR PREVIDENCIARIO

                           

Câmara aprova mudança no

cálculo do fator previdenciário




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Proposta foi votada como emenda ao texto

da MP da pensão por morte.



Governo e PT fizeram apelo para que texto

fosse rejeitado em plenário.

Fernanda Calgaro Do G1, em Brasília




A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (13) uma proposta de mudança no fator previdenciário, que é o cálculo utilizado para a concessão de aposentadorias. A alteração foi incluída como emenda (proposta de mudança) ao texto da MP 664, que restringe o acesso à pensão por morte, aprovada por 232 votos a favor, 210 contra e duas abstenções.

Atualmente, o fator previdenciário reduz o valor do benefício de quem se aposenta por tempo de contribuição antes de atingir 65 anos (nos casos de homens) ou 60 (mulheres). O tempo mínimo de contribuição para aposentadoria é de 35 anos para homens e de 30 para mulheres.

A alteração aprovada propõe a chamada fórmula 85/95, pela qual o trabalhador se aposenta com proventos integrais (com base no teto da Previdência, atualmente R$ 4.663,75) se a soma da idade e do tempo de contribuição resultar 85 (mulheres) ou 95 (homens). Para professoras, de acordo com a emenda, a soma deve ser 80 e para professores, 90.

Se o trabalhador decidir se aposentar antes, a emenda estabelece que a aposentadoria continua sendo reduzida por meio do fator previdenciário.









Críticas do governo e do PT




 O governo e o PT fizeram reiterados apelos para que a emenda fosse rejeitada. A proposta do Executivo é que o tema fosse debatido em um fórum, a ser criado, composto por representantes de sindicatos e aposentados.

“O governo tem consciência de que tem que buscar uma solução”, reconheceu o líder do governo na
Câmara, José Guimarães (PT-CE). Em nome do Planalto, ele pediu aos demais líderes da base aliada um prazo de 180 dias. “Nos últimos dias, demos todas as garantias de que, em 180 dias, vamos apresentar uma proposta global que inclui não só o fator como também a idade mínima”, afirmou.

O líder do PT, Sibá Machado (AC), foi ao microfone insistir no acordo fechado mais cedo entre as lideranças da base governista, durante reunião conduzida pelo vice-presidente da República, Michel Temer, para rejeitar a emenda.

“Precisamos encontrar uma solução definitiva para esse problema”, disse Sibá, acrescentando que a discussão tinha de ocorrer dentro de um fórum.

Autor da emenda, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) ressaltou que apresentou a sugestão no início do ano e que, até agora, o governo não havia feito nada. “Não dá mais para esperar. A emenda é para diminuir os danos do fator previdenciário”, declarou.

A Câmara ainda precisa concluir a votação das demais sugestões de alteração da medida provisória. Após a aprovação da redação final, o texto seguirá para o Senado.



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saiba mais






13/05/2015 21h37 - Atualizado em 13/05/2015 23h26


FONTE: GLOBO.COM - ECONOMIA

FINANCIAMENTO MAIOR COM O FGTS





Com poupança em baixa, governo estuda permitir financiamento imobiliário maior utilizando o FGTS





FGTS












Com saldo das poupanças diminuindo cada vez mais, o governo estuda flexibilizar regras para ajudar no financiamento imobiliário. Entre elas, o aumento da faixa de financiamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Atualmente, o limite é de R$ 190 mil para imóveis nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio e no Distrito Federal. A sugestão é ampliar o teto para R$ 300 mil e cobrar nessas operações taxas intermediárias entre as que são cobradas nos financiamentos com recursos da poupança e as dos empréstimos com FGTS.

O setor também pede que o BC revise a regra de aplicação de recurso da poupança. Atualmente, 65% do que é captado na caderneta deve ser direcionado para o financiamento habitacional. No entanto, os bancos sempre conseguiram uma maneira de "burlar" essa regra com a utilização dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).

A questão é que, fazendo isso, o dinheiro da poupança, que era para ser usado na construção de casas, também financia imóveis comerciais, por exemplo.

Todo o problema teve origem na saída dos recursos da poupança. Até o saldo final, que inclui os rendimentos da caderneta, está diminuindo: caiu de R$ 522,3 bilhões no fim do ano passado para R$ 510,1 bilhões em abril deste ano.

A situação mais delicada é a da Caixa, que detém quase 70% do crédito imobiliário. A instituição vem utilizando recursos captados no mercado, a um custo significativamente maior em período de juros básicos em elevação, para completar a poupança nas operações de crédito imobiliário.




Cenário

A preocupação com a retirada recorde de recursos da poupança não é só da Caixa, mas de todos os outros bancos que aplicam esse dinheiro em financiamentos imobiliários.

As instituições e o setor da construção civil chegaram a pedir ao Banco Central autorização para usar uma parte dos recursos que os bancos são obrigados a deixar no BC - os depósitos compulsórios - nesses financiamentos, da mesma forma que foi feito com os empréstimos para a compra de carros.

Mas, em meio ao aumento da Selic para controlar a inflação, o BC não acatou o pedido, que vai na contramão do aperto monetário.

No Banco do Brasil, a retirada de dinheiro também preocupa, e a instituição já recorreu a outras formas de captação, como a LCI.

Dessa forma, o banco teve de reduzir o spread - diferença entre o custo de captação e o que é cobrado do cliente. Também repassou as últimas altas na taxa Selic. Os dois maiores bancos privados (Itaú e Bradesco) teriam mais "gordura". No Santander, os saques na poupança também preocupam.




FONTE:  Estadão Conteúdo                            


Publicado: Atualizado: