terça-feira, 10 de dezembro de 2019

COMPRE SEU IMÓVEL DOS SONHOS 7 DICAS PARA ESCOLHER

7 dicas imperdíveis para escolher o imóvel ideal para a família


7 dicas imperdíveis para

 escolher o imóvel ideal 

para a família



Realizar uma mudança residencial e buscar pelo imóvel ideal para a família é uma verdadeira aventura. São diversas opções no mercado e, em um primeiro momento, você pode ficar perdido em meio a tantas ofertas e achar a oportunidade surpreendente que você busca.
Mas, afinal, como escolher da melhor forma o imóvel perfeito para a sua família diante de tantas possibilidades? Para não acabar tomando uma decisão errada, é preciso estar atento a uma série de questões.
Não se preocupe, pois reunimos neste post algumas das principais dicas para ajudar você a ter sucesso na busca pela nova residência de sua família e evitar uma série de dores de cabeça no processo. Confira a seguir e boa leitura!

Comprar ou alugar

Você pretende comprar a casa própria ou alugar algo? Essa é uma das primeiras perguntas que devem ser respondidas e a resposta ideal vai depender muito não apenas de suas condições financeiras, mas também de seu planejamento.
Não existe uma opção melhor do que a outra. Em ambas as alternativas, podem haver vantagens e desvantagens, sendo que cabe a você decidir qual das duas é capaz de satisfazer às suas necessidades da melhor forma. Veja mais detalhes sobre cada uma delas abaixo:

Comprar

A compra de um imóvel pode ser feita de duas maneiras distintas. Uma delas é à vista, quando você dispõe de todos os valores necessários e o negócio é feito diretamente com o proprietário. Essa é a melhor opção de compra, pois não há nenhum tipo de dívida com o banco, sendo necessário apenas assinar a “Promessa de Compra e Venda de Imóveis” e realizar o pagamento, passando todos os documentos para seu nome.
Outra alternativa é o financiamento habitacional, que é o modelo utilizado quando você tem apenas parte do dinheiro ou uma pequena entrada, sendo que o banco deve dispor do restante, sob uma taxa de juros e sujeito à análise de crédito.
Aqui, é preciso fazer uma pesquisa a fundo para decidir qual é a melhor instituição em relação à taxa de juros e encargos cobrados, para poder realizar o melhor negócio possível.
Além disso, o banco exige uma série de documentos e também realiza uma avaliação in loco do imóvel, na qual um engenheiro é designado para verificar se o valor declarado para a compra condiz com a realidade do mercado.



Vantagens de comprar de um imóvel

São várias as vantagens de se optar pela compra de um imóvel em vez do aluguel. Como a residência é sua, você poderá realizar qualquer tipo de reforma sem a necessidade de comunicar a um possível proprietário.
Não existe a necessidade de se mudar ao final do contrato ou que o senhorio peça o imóvel a qualquer tempo. O imóvel pode valorizar com o tempo, o que também conta para o seu patrimônio e como um investimento para o futuro.


Alugar

O aluguel é outra opção disponível para quem procura um imóvel. Com bem menos exigências do que na compra, alugar uma residência pode ser feito de duas formas distintas.
A primeira é diretamente com o proprietário do imóvel. Mesmo que algumas pessoas ainda realizem o chamado “acordo de boca”, ou seja, apenas um acerto verbal sobre as regras a serem seguidas, o ideal é realizar um contrato em cartório. Assim, ambas as partes estarão protegidas contra possíveis problemas, como a quebra do acordo, cuja ocorrência deve exigir a cobrança de multa da parte responsável pelo descumprimento.
A segunda opção é o uso de um intermediário, geralmente, uma imobiliária, que fica responsável pela administração do imóvel e todos os problemas que possam vir a acontecer com o inquilino. As imobiliárias costumam ser bem mais exigentes e, por conta disso, a documentação necessária para realizar o aluguel é maior.
Além disso, deve-se ter em mão o chamado “caução”, um valor de segurança, pago no início do contrato e devolvido ao final caso não haja nenhum problema. Algumas imobiliárias estão deixando de cobrar de seus inquilinos a obrigatoriedade de um fiador e abrindo a possibilidade do pagamento de um seguro fiança, o que facilita o processo de aluguel.


Vantagens de alugar um imóvel

Caso você seja uma pessoa que não gosta de ficar muito tempo no mesmo lugar, ou tem um emprego que exige que se mude de tempos em tempos, o ideal para você não é a compra, mas o aluguel.
Outro ponto que deve ser analisado é que, ao alugar um imóvel, a responsabilidade pela manutenção desse é do proprietário do imóvel. Sendo assim, você pode entrar em contato para que ele resolva qualquer problema — ou a imobiliária, se for o caso.
Investir o dinheiro da compra em algum outro ativo enquanto mora de aluguel é outro ponto que pode demonstrar a vantagem desse modelo. Digamos que você tenha R$ 400.000,00 para realizar a compra de um imóvel. Ao realizar a aplicação desse dinheiro no Tesouro Direto, por exemplo, você pode obter um rendimento de até 1%, ou seja, R$ 4.000,00, sendo que, em muitas cidades, o aluguel de um local como esse pode ser encontrado por R$ 2.000,00.
Comprar ou alugar tem seus prós e contras e, para decidir qual é a melhor opção para você, é preciso analisar todos os detalhes de ambas as opções em relação às suas atuais condições e objetivos.

7 dicas para escolher o imóvel ideal para a família

Agora que você já sabe se quer comprar ou alugar um imóvel, é preciso escolher uma entre as várias opções existentes no mercado. Independentemente de compra ou aluguel, a escolha do imóvel passa por um mesmo processo.
É preciso estar atento para evitar problemas no futuro, ao escolher um imóvel que não corresponda a todas as suas necessidades e de sua família. Para auxiliar você nessa jornada, criamos uma lista bem completa sobre os diversos pontos que você deve levar em consideração. São eles.

1. Defina o que sua família precisa

O primeiro passo é definir o que sua família precisa em um imóvel hoje. São vários os itens que devem ser postos na balança na hora de buscar por um imóvel no mercado. Quantas pessoas realmente morarão na residência? Qual o número de banheiros necessários? E o tamanho da sala, cozinha e outros cômodos? O quarto principal precisa ser uma suíte?
Para decidir quais são as suas necessidades, é preciso verificar o tamanho e composição de sua família. Por exemplo, um jovem casal sem filhos pode contentar-se com uma residência de um quarto. Por outro lado, se estão planejando a chegada de mais um integrante, é preciso dois quartos. Já para quem tem filhos pequenos, pensar na infraestrutura é uma regra. Por exemplo, parquinho e brinquedoteca de um condomínio podem ser fatores relevantes.
Já para um casal com filhos adolescentes ou adultos, é preciso que cada um deles tenha seu próprio quarto na casa, pois já é necessário um grau maior de privacidade. Antes mesmo de sair em busca de imóveis no mercado, é preciso que defina todos os pontos de necessidade de sua família, assim como também os desejáveis, que poderão ser utilizados para desempate quando você gostar de mais de uma opção.
Ou seja, é preciso pesar se o imóvel é bem localizado, se tem piscina e garagem, se a vizinhança é agradável, entre outros pontos que podem não ser essenciais, mas podem valorizar mais um imóvel do que outro.

2. Escolha entre casa e apartamento

Não importa se você vai alugar ou comprar, escolher entre uma casa e um apartamento é um dos principais dilemas de quem vai se mudar e está buscando por uma nova residência.
Esse é um daqueles casos clássicos de “gato ou cachorro”. Existem pessoas que amam uma opção e odeiam outra, e vice e versa. Cada opção tem suas vantagens e desvantagens, sendo que cabe a você decidir o que melhor se encaixa em suas necessidades.

Casa

Muitas pessoas só sentem privacidade de verdade quando moram em uma casa, na qual, dentro dos limites de seu terreno, elas são a lei. Afinal, pode-se fazer o que quiser sem se preocupar com regras de um condomínio — respeitando sempre os seus vizinhos, é claro.
Em um espaço como esse, você pode contar com um jardim e ser livre para criar um pet livre de qualquer problema, ou ter de ficar levando ele para passear constantemente. Além disso, pode-se ter várias plantas e realizar qualquer tipo de benfeitoria dentro do espaço de sua propriedade.
Mesmo que não haja a necessidade de realizar pagamentos de taxa condominiais, é preciso lembrar que toda a manutenção da propriedade deverá ser feita por você e, por isso, guardar algum dinheiro pode ser uma boa ideia.

Apartamento

O apartamento é uma das principais opções para quem busca privacidade e segurança. Dentro de um condomínio, você precisa preocupar-se apenas com o interior de sua propriedade, sendo que toda a manutenção do prédio é realizada por alguém contratado.
Inclusive, mesmo que haja a necessidade do pagamento da taxa condominial, a segurança de morar em um condomínio pode compensar os valores pagos, uma vez que é bem menor a chance de furtos em apartamentos.
Já a proximidade com os vizinhos pode criar laços de amizade bem legais. Caso você tenha filhos, eles poderão não apenas aproveitar a infraestrutura do local como também conhecer mais pessoas e brincarem com os amigos em segurança.
Outro ponto importante é que muitas pessoas hoje mantêm um pet em casa e, se você é uma delas, é preciso uma atenção maior. Verifique sempre as regras do condomínio em relação a animais, pois alguns locais não aceitam sua presença.
Como vimos, não há resposta certa quando o assunto é casa ou apartamento. O ideal é que você escolha a opção que mais se encaixe com seu estilo de vida e necessidade de sua família.

3. Não perca tempo

Uma das principais dicas que temos para você é não perder tempo. Afinal, ao realizar uma busca por imóveis, é comum a pessoa se deparar com diversas opções de todos os tipos e até ficar curiosa para realizar algumas visitas. Porém, caso o imóvel não tenha as características necessárias para a sua família, não adiantará visitá-lo, pois você apenas perderá seu tempo e, consequentemente, o do proprietário ou corretor.
Para que isso não aconteça, você pode iniciar uma lista de imóveis durante a sua busca com uma classificação que possa indicar o quanto o imóvel se encaixa em suas necessidades, levando em conta preço, localização e outras características.
Assim, poderá programar visitas apenas aos mais interessantes e mais bem classificados da sua lista, evitando perder tempo com imóveis que podem até parecer bacanas, mas que não vão cumprir com sua demanda.
Além disso, após realizar as visitas, você pode atribuir uma nova nota para cada uma das propriedades visitadas, melhorando assim a sua capacidade de decisão final acerca de qual é o imóvel ideal para a família.

4. Busque pelos defeitos

Não importa o que o proprietário ou o representante da imobiliária possa falar para você, nem todo imóvel é perfeito. Qualquer que seja a propriedade e onde ela esteja localizada, vão haver problemas.
A pergunta aqui é: os problemas que o imóvel apresenta podem causar um incômodo que faça o negócio deixar de valer a pena? Caso a resposta seja sim, descarte aquela propriedade de suas buscas. Para encontrar os defeitos existentes em um imóvel, é preciso realizar uma visita a cada uma das propriedades que você separou. Infelizmente, o proprietário ou representante da imobiliária pode não querer passar para você quais são os problemas do imóvel.
Isso é natural, uma vez que ele pode ter medo de perder o negócio, ou já ter perdido anteriormente por abrir o jogo. Mesmo que pareça desonestidade, cada um está apenas tentando vender seu peixe da melhor forma possível.
Ao realizar uma visita, você deve ficar atento a vários pontos para encontrar defeitos. Em alguns casos, pode ser até que você consiga algum desconto por conta de imperfeições.
Algumas coisas que podem incomodar em um imóvel são a proximidade com casas de show ou bares, ruas muito movimentadas, distância de pontos de ônibus, locais de difícil acesso, entre outros pontos.

5. Tenha calma

Não se afobe na hora de escolher por um imóvel. O mercado ainda está em recuperação e várias propriedades estão surgindo todos os dias, então, não cometa o erro de acabar tomando uma decisão precipitada e acabar se arrependendo.
Com frequência, o que parece um bom negócio em um determinado momento pode se tornar uma grande dor de cabeça logo mais na frente. Por exemplo, muitas pessoas estão optando por realizar o financiamento de imóveis sem ter a entrada e, para isso, realizando empréstimos com altos juros.
Com isso, você pode acabar se afundando em dívidas e ter de se desfazer do imóvel no futuro para poder arcar com seus compromissos, ou não ter a capacidade de pagar pelas parcelas e empréstimos realizados para a compra. O ideal é guardar uma reserva para evitar esse tipo de situação. Portanto, jamais tome atitudes no impulso e faça o negócio com calma para evitar qualquer tipo de problema no futuro.
Para quem aluga, o fator tempo pode não ser tão importante, mas também é preciso ficar atento. Caso você feche um mau negócio, é preciso cumprir com o contrato até o final, ou pagar uma multa para sair do imóvel.
Analise sempre todas as suas opções com muita calma e, caso o proprietário ou corretor diga que já há outras pessoas interessadas, não se afobe. Muitas vezes, é apenas uma jogada para que você feche o negócio. Caso o imóvel acabe saindo do mercado, não se preocupe, pois logo outro surgirá e pode até mesmo atender melhor às suas expectativas do que o anterior.

6. Faça um planejamento

Independentemente se você vai alugar ou comprar um imóvel, é preciso realizar um planejamento de suas ações. No caso da compra, isso significa reservar o dinheiro para a entrada, estipular um preço máximo para a propriedade, prazos de mudança, reformas antes de mudar-se, entre outros.
Isso evita que você acabe frustrado com sua tentativa de compra, ou passe por problemas após o fechamento do negócio. Por exemplo, reformar um cômodo da residência enquanto se está ocupando o espaço pode não ser uma boa ideia.
No caso na compra, é preciso lembrar também que o dinheiro para entrada não é o único valor necessário na hora de um financiamento. É preciso arcar também com a documentação do imóvel, taxas de avaliação, cartório e transferência de propriedade, entre outros itens que podem exigir uma boa quantia.
Já para quem aluga, também é preciso ter um bom planejamento financeiro para que tudo dê certo. Geralmente, quem está alugando já se encontra em outro imóvel alugado e tem um prazo para sair. Caso desrespeite a entrega do imóvel, há uma multa diária que pode pesar no seu bolso. Por conta disso, é preciso planejar muito bem o aluguel para evitar dores de cabeça.
Ademais, é necessário procurar por um fiador, ou por uma seguradora que realize o chamado “seguro fiança”, estudar todas as exigências do proprietário ou imobiliária e separar o calção.

7. Verifique a documentação necessária

Pode parecer trivial, mas a documentação é um dos principais empecilhos em um negócio imobiliário e, caso você não conte com qualquer um dos documentos necessários, pode ser que o negócio seja inviabilizado.
No caso da compra à vista, pode ser necessário apresentar uma série de documentos no cartório na hora de realizar a transferência do imóvel. Por conta disso, o ideal é entrar em contato com o local antes e buscar informações acerca de todas as exigências, pois isso evita a perda de tempo.
Já para a compra por meio de financiamento, cada instituição bancária mantém seu próprio processo de análise e, por conta disso, você deve procurar diretamente um atendente e entender quais são as exigências com relação à documentação de compra.
O aluguel é um processo mais simples, mas nem por isso você deve descuidar dos documentos. Geralmente, quando o processo é realizado por meio de imobiliárias, existe uma extensa lista de papéis exigidos para que o contrato de locação possa ser assinado.
Independentemente de compra ou aluguel, durante a busca pelo imóvel, já procure saber quais são as principais exigências com relação à documentação e deixe tudo separado para ganhar tempo na hora de fechar o negócio.

Como pesquisar o imóvel ideal para a família

Estamos em plena era da informação e todos os setores da economia já estão se adequando à transformação digital. Com o mercado imobiliário, não é diferente. O processo de busca por um imóvel já não é mais o mesmo.
Há alguns anos, ao realizar o planejamento para comprar um apartamento ou uma casa, sua busca deveria ser feita em classificados no jornal, entrando em contato com o proprietário para fazer uma visita. Outra opção era visitar uma imobiliária e esperar que o corretor indicasse a você quais eram os imóveis que ele tinha disponíveis e que cumprissem com as suas exigências.
Esse processo era muito lento e encontrar o imóvel ideal para a família poderia levar uma eternidade. Contudo, graças às novas tecnologias e à popularização da Internet, hoje podemos escolher um imóvel em poucos cliques.
Existem sites especializados que disponibilizam uma plataforma intuitiva para que proprietários e imobiliárias possam publicar as suas ofertas e interessados em comprar ou alugar imóveis como você possam visualizar essas opções.
São várias as vantagens de se utilizar um portal como esse. Há muito mais alternativas, pode-se realizar a filtragem de todos os imóveis cadastrados de acordo com algumas opções como preço, localização, número de quartos, entre outras.
Além disso, alguns sites como o Moving Imóveis disponibilizam um aplicativo desenvolvido exclusivamente para dispositivos móveis. Dessa forma, sua busca pode ser realizada de forma otimizada nesses aparelhos e em qualquer local.
Ou seja, você pode realizar a pesquisa pelo seu imóvel ideal independentemente de onde esteja, aproveitando sempre as melhores opções que possam surgir e garantindo a realização do melhor negócio.
Realizar a compra de um imóvel ideal para a família é uma verdadeira jornada e temos a certeza de que, caso você siga todas as dicas descritas neste post, poderá realizar um ótimo negócio e não se arrepender de sua escolha!
Quer encontrar o imóvel ideal para a sua família agora mesmo?
fonte: MOVINGBLOG

6 MODELOS CARTA DE DEMISSÃO


RENOVE TUDO 

6 modelos de Carta de Demissão para você aprender a criar uma! 




Separamos neste post 6 exemplos de como fazer uma carta de demissão para te ajudar a criar a sua! Continue lendo e não faça feio!


Quando alguém pensa em pedir demissão, seja lá qual for o motivo que o levou a considerar a saída da empresa, é difícil não ficar tenso.

O momento é delicado para qualquer profissional, e pode render algumas noites de pesadelo até para o mais equilibrado dos seres.

Não bastassem os mil questionamentos na cabeça sobre “Como será a vida pós-demissão”, surgem ainda perguntas como Será que meu chefe vai lidar mal?, “Como devo explicar?”, “Preciso detalhar os motivos, ou só dizer que quero sair mesmo?”, “Como vou conseguir outro emprego melhor?“, entre tantas outras.
No entanto, entre as dúvidas, uma das maiores é como comunicar o desligamento e fazer sua carta de demissão.
Para facilitar esse processo, nós, da Rock Content, vamos explicar o passo a passo detalhado para você elaborar sua carta e mostrar diversos modelos.
E descubra abaixo que o processo é muito menos assustador do que parece!

O que é uma carta de demissão?

A carta de demissão é o instrumento pelo qual o empregado informa à empresa que se desligará dela, seja por qual motivo for, inclusive por outra oportunidade de emprego.
É um ato unilateral pelo qual você comunica formalmente ao seu empregador que decidiu extinguir a relação de emprego existente e tomar um novo rumo em sua vida profissional ou pessoal.
Claro que você pode (inclusive, deve) avisar antes ao seu chefe que em breve vai pedir demissão — até para evitar que ele tenha uma surpresa quando receber a carta.
É recomendado que, para que você saia da empresa da mesma forma que entrou (pela porta da frente, com boas relações e sem qualquer ressentimento), já comente antes que está “pensando” em se demitir, e assim vá preparando o terreno para esse momento delicado.
Mas avisar antes ao seu chefe, apesar de recomendado, não é o suficiente. Para formalizar seu pedido de demissão, é necessário escrever a carta.

Como elaborar uma carta de demissão

Sabendo o que é a carta de demissão e da sua necessidade, chegou a hora de elaborá-la.
Esse processo é mais fácil do que parece, e vamos mostrar detalhadamente a partir daqui.

Mãos à obra (mãos mesmo, e não teclado)

Primeiro, você precisa saber que a carta de demissão tem de ser escrita de próprio punho.
Esse detalhe é importante para evitar quaisquer possíveis dores de cabeça futuras para a empresa, já que ao possuir um documento redigido com sua própria letra, ela tem como certificar que você não foi, por exemplo, coagido a sair de lá.
E não se preocupe, pois cartas de demissão em regra são curtas (não mais do que uma folha), então não será cansativo escrevê-la.
Sendo assim, alongue os dedos, pegue a caneta, e comece a redigir a sua.

Vá direto ao ponto

Ao escrever, objetividade é fundamental. Você não deve usar a carta de demissão, nesse momento, para fazer reclamações sobre a empresa, e sim para comunicar seu desligamento — e apenas isso.
Não perca seu foco, começando a falar mal do chefe ou dos colegas de trabalho. E para que reclamar agora, quando você já está saindo, certo?
Aliás, se você realmente fizer questão de elaborar um pouco mais sua carta, faça para ressaltar os pontos positivos, como o aprendizado e as boas experiências que teve ao trabalhar lá.
Puxe da memória: você fez parte de algum projeto bacana? Teve alguma experiência enriquecedora? Aprendeu coisas que foram (ou serão) úteis daqui para frente?
Ganhou mais experiência numa área em que não tinha? Se sim, você pode demonstrar gratidão pelas boas experiências e o aprendizado que a empresa trouxe.
Isso porque cartas de demissão que vão direto ao ponto tem muito mais chance de serem bem-aceitas, e ao ressaltar os aspectos bons você ainda deixa as portas abertas, caso queira voltar um dia.
É sempre importante lembrar daquela frase já batida, mas bem verdadeira, que o mundo dá voltas.
Além de, claro, manter o respeito e uma boa relação com seus ex-chefes e colegas de trabalho.
Sair “de bem” com a empresa é sempre muito benéfico, tanto do ponto de vista profissional quanto social.
Tenha em mente que o mercado se comunica, e sua empresa atual pode, inclusive, ter algum contato com a empresa para a qual você está prestes a ir, por exemplo.

Preciso dar muitos detalhes sobre o motivo da demissão?

Lembra daquele questionamento que te atormentava, sobre “Como vou explicar minha saída da empresa”?
A boa notícia é que você realmente não precisa explicar detalhadamente e dar tanta satisfação na sua carta de demissão.
Você pode apenas esclarecer que a saída é por motivos pessoais/profissionais, a depender de qual seja seu caso.
Ou seja, não há realmente a menor necessidade de começar a reclamar do seu chefe, dos colegas de trabalho, da carga horária, das atribuições, e tantas outras coisas que podem ter te feito desistir do trabalho, como já mencionamos.

Carta de demissão pronta! E agora?

Ao terminar de escrever, tire uma cópia. São necessárias duas vias da carta de demissão: uma ficará com você, e a outra com a empresa.
Às vezes uma terceira via pode ser necessária, para o sindicato.
Agora você só precisa ir ao departamento pessoal da empresa e entregar pessoalmente sua carta.

Alguns modelos de carta de demissão

“Ok, já entendi que devo escrever a carta de próprio punho, adotar um tom objetivo, evitar lavar roupa suja, xingar meu chefe e reclamar dos mil problemas do trabalho, tirar cópias da carta de demissão, entregar no departamento de RH… mas será que vocês poderiam mostrar alguns modelos de carta de demissão, para facilitar ainda mais minha vida?”
Não só podemos, como vamos! A seguir alguns exemplos que vão ajudar ainda mais a elaborar a sua carta:

1. Modelo de carta de demissão informando o cumprimento do aviso prévio

Se você vai cumprir o aviso prévio (o caso mais comum), esse é um dos exemplos que sua carta pode seguir:
“À ______  (nome da empresa em que você trabalha)
Prezado(s) Senhor(es),
Por motivos pessoais (ou profissionais), venho comunicar formalmente, por meio desta carta, meu pedido de demissão, e consequente desligamento do cargo de (descreva aqui o cargo que você ocupa) nesta empresa.
Afirmo que cumprirei o aviso prévio, em conformidade com a lei, no período entre __ /__ /_____  (data de início) a __ /__ /____ (data de cumprimento).
________, ___ de ______ de _______ (Local e data)
(Sua assinatura)
(Seu nome por extenso)”

2. Modelo de carta de pedido de demissão sem o cumprimento aviso prévio

Talvez você deseje, ou precise, não cumprir o período de 30 dias do aviso prévio.
Antes disso, é importante lembrar que o aviso prévio está previsto em lei, e caso você não queira (ou não possa) cumpri-lo, é necessário solicitar isso, de maneira clara, em sua carta de demissão.
E lembre-se que seu empregador não será obrigado a aceitar seu pedido de dispensa. Caso ele não defira a dispensa do aviso prévio, você terá de pagar uma multa, que será descontada do valor recebido da rescisão.
Tendo isso em mente, esse é um modelo que pode ser seguido para solicitar o não cumprimento:
“À ______ (nome da empresa em que você trabalha)
Prezado(s) senhor(es),
Venho, por meio desta carta, comunicar formalmente meu pedido de demissão, me desligando do cargo (descreva seu cargo) que ocupo na empresa, por motivos profissionais (ou pessoais).
Solicito, se possível, a dispensa do cumprimento do Aviso Prévio, e o encerramento imediato do contrato de trabalho.
________, ___ de ______ de _______ (Local e data)
(Sua assinatura)
(Seu nome por extenso)”

3. Modelo de carta de pedido de demissão mais detalhada

Em regra, cartas de demissão são (e devem ser) concisas. Mas se você quer elaborar um pouco mais sua carta, demonstrando, por exemplo, gratidão pela oportunidade que teve e a experiência adquirida, aqui vai um modelo:
” À ______  (nome da empresa)
Prezado(s) Senhor(es),
Venho, por meio desta carta, apresentar meu pedido de demissão, me desligando do cargo (descrição do seu cargo) que ocupo nesta empresa desde __/__/__ (data da sua admissão).
Afirmo que cumprirei o aviso prévio (ou solicite aqui a dispensa, conforme o modelo anterior), de acordo com a lei, no período entre __ /__ /_____  (data de início) a __ /__ /____ (data de cumprimento)
Agradeço pela (insira aqui as coisas pelas quais você é grato) oportunidade, consideração e confiança que me foi dada pela empresa, durante todo o período em que trabalhei aqui.
Devo também mencionar sobre (cite aqui algum projeto/oportunidade que vivenciou na empresa) onde tive a oportunidade de aprender/evoluir com as pessoas/atribuições.
Esclareço que os motivos que me levaram ao pedido de desligamento são estritamente profissionais (ou pessoais).
________, ___ de ______ de _______ (Local e data)
(Sua assinatura)
(Seu nome por extenso)”

4. Modelo de carta de demissão menos formal

É evidente que o tom de formalidade a ser usado na sua carta pode variar, e as variações serão de acordo com a proximidade que você tem com seu chefe.
Se seu relacionamento sempre foi mais distante, um tom formal (como o adotado nos exemplos acima), é o mais ideal.
Mas se você e seu chefe são muito próximos, é possível adotar um tom um pouco mais leve, sem tantas formalidades, como no exemplo a seguir:
“Prezado (aqui o “prezado” já pode bastar, sem necessidade do “senhor”) ______ (nome do seu chefe),
Por motivos pessoais/profissionais, venho apresentar meu pedido de demissão, me desligando do cargo que ocupo nesta empresa.
Afirmo que cumprirei o aviso prévio (ou então solicite aqui o não cumprimento), em conformidade com a lei.
________, ___ de ______ de _______ (Local e data)
(Sua assinatura)
(Seu nome por extenso)”

5. Modelo de carta de pedido de demissão com pesar

Às vezes você realmente lamenta estar se desligando da empresa, e apesar de ter uma ótima relação no trabalho e se sentir grato por todas as experiências, só vai sair por necessidade.
Seja por motivos pessoais, financeiros, uma melhor oportunidade, ou qualquer complicador que tenha surgido em seu caminho.
Nesse caso, você pode expressar seu pesar na carta de demissão, como no exemplo a seguir:
“À ______  (nome da empresa)
Prezado(s) Senhor(es),
É com pesar que venho apresentar meu pedido de demissão e desligamento do cargo que ocupo nesta empresa, por motivos estritamente pessoais/profissionais.
Agradeço pela consideração e aprendizado durante todo o período em que trabalhei na empresa.
Afirmo que cumprirei o aviso prévio (ou então solicite aqui o não cumprimento), de acordo com a lei.
________, ___ de ______ de _______ (Local e data)
(Sua assinatura)
(Seu nome por extenso)”
E para finalizar, é importante lembrar também como você NÃO deve redigir uma carta de demissão:

6. Modelo de uma carta de demissão que você NÃO deve escrever jamais:

“À ______ (nome da empresa)
Prezados Senhores
Venho, por meio desta carta, apresentar formalmente meu pedido de demissão, por motivos de realmente não aguento mais trabalhar aqui. Meu chefe desconta todas as frustrações em mim, os colegas de trabalho são fofoqueiros, a carga horária me faz invejar um pouco escravos da China, e a Jucimara do oitavo andar é a pessoa mais venenosa que eu já tive o desprazer de conhecer na vida.
Solicito a dispensa do cumprimento do aviso prévio, até porque, eu já desenvolvi uma úlcera nos últimos meses e não aguentaria nem mais um dia nessa empresa que sugou toda a minha alma e vontade de viver.”

Vamos começar?

Agora, tendo em mente todas as dicas de como fazer, e até o que você nunca deve fazer ao redigir sua carta de demissão, ficou mais fácil, não? 
FONTE: https://rockcontent.com/blog/carta-de-demissao/