domingo, 29 de julho de 2012

9o. DÍGITO TERÁ 10 DIAS DE TRANSIÇÃO

Nono dígito em celulares de São Paulo terá 10 dias de transição

Ligações sem o número 9 à frente serão completadas normalmente até o dia 7 de agosto

iG São Paulo |

AE/José Patrício
Adeilson Nascimento, gerente da Anatel, afirma que mudança pode trazer "instabilidades pontuais"

Os celulares de São Paulo com DDD 11 ganham a partir deste domingo o dígito 9 à frente do número atual. A Anatel alerta para "instabilidades pontuais" nos serviços, por conta da migração dos equipamentos e sistemas, e avisa que usuários que se esquecerem de acrescentar o 9 continuarão a ter suas chamadas completadas por conta de um período de transição que vai até o dia 7 de agosto.


Leia mais: aplicativos para incluir o dígito 9 nos contatos do celular


Após esta data, começa um período em que as ligações serão gradualmente interceptadas e receberão uma mensagem explicando as mudanças. Ficará a critério das operadoras decidirem se, depois da mensagem, a ligação será completada ou interrompida. Somente após 15 de janeiro de 2013 a ligação sem o dígito 9 vai deixar de ser completada.

O nono dígito deve ser acrescentado, no momento da discagem, por todos os usuários de telefone fixo e móvel que ligarem para telefones celulares da área 11, independentemente da sua localidade de origem. Ou seja, quem ligar de outros Estados para celulares da área 11 também deverá marcar os nove dígitos para que a chamada seja completada. A área 11 abrange 64 municípios de São Paulo, inclusive a capital.

A agenda com os contatos terá que ser alterada pelos próprios usuários, mas já existem aplicativos que podem ser usados em smartphones para fazer a mudança. Os novos números habilitados a partir deste domingo já virão com o nono dígito, assim como nos pedidos de portabilidade numérica.
A inclusão de mais um dígito vai permitir o uso de numerações atualmente iniciadas por 2, 3, 4 e 5, que hoje só são utilizadas na telefonia fixa. Nos últimos 12 meses houve um crescimento de 17% no número de telefones móveis na região, com a habilitação de cerca de 5 milhões de novas linhas.

Segundo o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), todo o custo da mudança está sendo arcado pelas prestadoras e não implicará em nenhuma cobrança para o cliente. A entidade garante que as empresas estão trabalhando desde o ano passado na adequação de sistemas e redes e nos últimos meses têm realizado uma série de testes do novo formato.

sábado, 28 de julho de 2012

MENSALÃO E AS BRECHAS JURÍDICAS

As brechas jurídicas que podem salvar os réus do mensalão

O iG levantou algumas argumentações das defesas que estão sendo adotadas como estratégias para livrar da condenação os 38 acusados; julgamento começa na quinta

Wilson Lima- iG Brasília |
Durante o julgamento do mensalão, marcado para a próxima quinta-feira, os aproximadamente 50 advogados dos 38 réus vão adotar todos os tipos de estratégia para tentar demonstrar que seus clientes ou não tiveram participação ou não sabiam do esquema de compra de votos em troca de apoio durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As defesas também vão insistir na tese de que o mensalão sequer existiu.


Banco dos réus: Quem são os 38 do mensalão e a que crime respondem
Mensalão: o mais longo julgamento da história do STF
Em números: Processo do mensalão bate todos os recordes do STF


Dependendo das provas, as argumentações das defesas podem ser acatadas pelos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que, com suas sentenças, vão colocar um ponto final no maior escândalo do governo Lula. Os advogados também vão explorar as brechas na legislação.
Leia mais: Defesa de Valério vai admitir caixa 2 e acusar delator de inventar mensalão


O iG levantou as principais manobras jurídicas e estratégias de defesas que devem ser usadas para absolver os réus do mensalão.



STF NÃO É JUSTIÇA COMUM

Uma questão de ordem que vai ser suscitada logo no início do julgamento diz respeito à competência do STF para julgamento de pessoas sem foro privilegiado. Dos 38 réus, apenas dois ainda mantêm foro privilegiado. Os demais, não. A estratégia é simples: remeter os processos à Justiça Federal de primeira instância. Dessa forma, os indiciados teriam condições de recorrer em várias instâncias até o caso chegar novamente ao STF. Na prática, com tantas possibilidades de recursos, aumenta-se a probabilidade de prescrição de vários crimes atribuídos aos réus do mensalão.


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Delúbio Soares: “Comprar votos de deputados não é lutar pela democracia"



ESQUEMA SEM CHEFE

Essa tese será defendida pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB). De acordo com a argumentação de Jefferson, ele não pode ser condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um esquema que não tinha chefe. A defesa tem o seguinte raciocínio: se houve esquema de compra de deputados para aprovação de projetos do Executivo, isso somente poderia ter sido comandando pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sem Lula, não há mensalão.


Estratégia da defesa: Réus do mensalão usam brecha que livrou Collor
Advogados: Um em cada quatro réus do mensalão alega cerceamento de defesa
Infográficos: Veja como será o julgamento do mensalão



ATOS DE OFÍCIO I

Várias defesas tentam provar que seus clientes não adotaram atos de ofício que os liguem a um suposto recebimento de propina pelo mensalão. Essa argumentação vale para o crime de corrupção passiva: para ser configurado esse delito, a Procuradoria Geral da República precisa demonstrar que um agente público adotou alguma providência no âmbito do Executivo ou Legislativo após receber uma vantagem indevida. Um exemplo: quando um secretário direciona uma licitação para que uma empresa que lhe deu propina ganhe o contrato, isso se configura em crime de corrupção passiva. Pelo menos doze réus tentam utilizar essa estratégia de defesa e citam até o julgamento do Caso Collor, em 1994, quando também não ficou provada a formalização de um ato de ofício do ex-presidente Fernando Collor de Mello para favorecer o esquema PC Farias.




ATOS DE OFÍCIO II

Ainda como forma de desqualificar a denúncia, os advogados desafiaram a Procuradoria Geral da República a provar os “atos de ofício” dos deputados federais. O problema é que, por conta da imunidade parlamentar, essa tarefa de provar atos de ofícios de deputados caberia à CPI dos Correios, o que não ficou claro, conforme os defensores dos réus do mensalão. Os advogados acreditam que se a Procuradoria Geral não provar no julgamento que os deputados federais mudaram sua posição original em votações, como na Reforma da Previdência em função de recebimento de vantagem indevida, não há como, sequer, falar em “mensalão”.



Economist: Julgamento do mensalão é avanço na luta contra impunidade



LAVAGEM DE DINHEIRO SEM CRIME

Pelo menos 30 réus vão tentar demonstrar que não podem ser condenados pelo crime de lavagem de dinheiro porque, simplesmente, não existiu crime anterior. No Código Penal, configura-se apenas como crime de lavagem de dinheiro quando há uma tentativa de dissimular a origem de determinados recursos que são obtidos de forma ilegal. Exemplo: o comerciante que compra uma mercadoria com dinheiro do tráfico de drogas comete crime de lavagem de dinheiro. Mas se ele compra uma mercadoria com dinheiro obtido de fiéis de uma igreja, ele não está cometendo crime. Esse é o entendimento de cinco ministros que, no mês passado, livraram os réus da Igreja Renascer.



PROVAS ILEGAIS

Essa questão já foi debatida durante o recebimento da denúncia em agosto de 2007. Alguns advogados vão tentar demonstrar que algumas provas do esquema do mensalão foram obtidas de forma ilegal. O conjunto probatório em questão é a quebra do sigilo bancário e fiscal de Marcos Valério, obtido pela Procuradoria Geral da República durante a CPI dos Correios. Alguns ministros do STF demonstraram preocupação com o fato de a Procuradoria ter obtido essas provas sem intervenção judicial, apesar de a CPI ter conseguido autorização para obtê-las. Dependendo do entendimento dos ministros, essas provas podem ser validadas ou não.



EU PARTICIPEI? COMO?

Defesas, como a do ex-presidente do PT José Genoino, alegam que não há como condenar alguém por qualquer tipo de ilicitude, se a Procuradoria Geral da República e o ministro relator Joaquim Barbosa não apontam como se deu a participação de determinadas pessoas no esquema do mensalão. As defesas argumentam que elas são apontadas como criminosas apenas em função dos cargos que ocupam, não porque tiveram alguma ligação com o caso (se é que o caso existiu, segundo os advogados). No caso dos nomes menos importantes, como assessores e auxiliares, as duas defesas argumentam que eles não podem ser culpados ou serem incluídos no esquema porque apenas “recebiam ordens” de seus superiores.



A FANTASIA DE ROBERTO JEFFERSON

Em algumas defesas, como as de José Dirceu e Delúbio Soares, o mensalão é fruto única e exclusivamente da mente do ex-deputado federal Roberto Jefferson. Eles acreditam que Jefferson inventou todo o esquema como forma de desvio de foco do escândalo que deu origem à CPI dos Correios, quando o então chefe do Departamento de Compras e Contratações (Decam) dos Correios é flagrado recebendo propina. Os recursos eram obtidos de forma a abastecer o PTB, de Roberto Jefferson.



MENSALÃO NÃO, CAIXA 2!

Estratégia utilizada principalmente por Marcos Valério e Delúbio Soares. Eles querem demonstrar aos ministros que o pagamento de dinheiro a partidos políticos não passou de um esquema de caixa 2 (repasse de verbas não declaradas à Justiça Eleitoral). Dessa forma, eles seriam passíveis de indiciamento por crime eleitoral, cuja pena é de três anos de prisão, se livrando de outras acusações como corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de dinheiro.


FONTE: IG POLÍTICA

Primeira classe x classe executiva

Primeira classe x classe executiva: qual compensa mais?

Conheça as mordomias dos passageiros da primeira classe e compare com as da business antes de comprar sua passagem

Carol Gregnanin, de Frankfurt (*)

Imagine uma viagem de avião de 12 horas. Desconforto, mal-estar e o desejo de chegar ao destino o mais rápido possível, não? Não! Quando se viaja nas classes de elite as horas passam depressa e você até esquece que existe jet lag.

Nas áreas nobres de aeronave da Lufthansa, por exemplo, a sensação que se tem ao entrar no avião é a de que se chegou a algum coquetel. Antes mesmo de se acomodar nos “aposentos”, comissários levam casaco e bagagem de mão para serem guardados em local apropriado e oferecem uma taça de champanhe. Em cada assento também há chocolate e flores.

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- Saiba como amenizar os efeitos do jet lag
Amenities de primeira linha, pijamas, lençóis e cobertores: tudo para o passageiro da primeira classe se sentir em casa. Foto: DivulgaçãoPassageiros que quiserem ainda mais privacidade na primeira classe, podem 'fechar' a janela do corredor para dormir. Foto: DivulgaçãoFuselagem, janelas e até o carpete têm isolamento acústico para garantir o silêncio na primeira classe. Foto: DivulgaçãoOs assentos têm quatro posições e uma série de subposições dentro delas. O estofado é ajustado ao corpo em qualquer posição. Foto: DivulgaçãoPor cerca de R$ 15 mil, é possível desfrutar do melhor dentro durante o voo. Foto: DivulgaçãoCabine da primeira classe da Lufthansa tem sistema que aumenta em 25% a umidade para diminuir efeitos do jetlag. Foto: NYTBanheiros da primeira classe são espaçosos e possuem exclusivos sabonetes e cremes para as mãos. Foto: DivulgaçãoPassageiros são recepcionados com café e chocolate. Foto: DivulgaçãoPara quem preferir, champanhe e bolinhas de provolone também são servidos aos passageiros. Foto: DivulgaçãoEm Frankfurt, o serviço first class continua em solo com um Porsche Panamera ou um Mercedes-Benz S 400 Hybrid com motorista para guiá-lo à sala vip . Foto: Divulgação
O conforto e a sofisticação da primeira classe são pensados para agradar o mais exigente dos passageiros. São apenas oito assentos, todos individuais, dispostos no bico do avião, logo abaixo da cabine de pilotos.

A vista é incrível.

Mais bebidas são servidas, vinho, uísque, cerveja, sucos variados e café. Você saboreia tudo isso enquanto vasculha a nécessaire de cortesia com meias macias, pijamas confortáveis, máscara para dormir, kit de higiene pessoal, protetor labial e, claro, cobertor, travesseiro e fones de ouvido para o serviço de entretenimento do voo.

Sim, porque o silêncio é tão satisfatório que até o mais leve dos sonos consegue chegar. A fuselagem da primeira classe tem isolamento acústico e até carpetes e cortinas são especiais para abafar ruídos.

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E depois de tanta bebida vem a vontade de ir ao banheiro. Aquele lugar apertado de todo avião, certo? Que nada. Aqui o banheiro é tão espaçoso que te faz até lembrar daquele fetiche dos casais de filmes de cinema. Opa, calma lá, mesmo com tanto espaço, continua sendo proibido.

Divulgação
Na classe executiva, as poltronas são ligadas e a privacidade diminui. Os assentos são confortáveis e espaçosos, mas não deitam totalmente

De volta ao assento com mais de quatro posições e sistema que adequa o estofado ao corpo, é hora de assistir a um filme ou ouvir música enquanto o jantar é preparado. O menu é exclusivo, idealizado por chefs de cozinha famosos (Daniel Bouloud, Anne-Sophie Pic e Thomas Keller, entre eles) que se revezam a cada dois meses para preparar algo especial. Para se ter uma ideia, a cada voo são embarcados cerca de seis quilos de comida para cada um dos oito passageiros da primeira classe. E, ao contrário do serviço com embalagens e talheres de plástico da classe econômica, ali tudo é apresentado em pratos de porcelana, com talheres de inox.
Quer dormir? Então posicione a poltrona 100% na horizontal e transforme-a em uma cama com 80 centímetros de largura e mais de 2 metros de comprimento. Ela ainda possui cobertor e lençóis térmicos que mantêm a temperatura ideal para não sentir frio ou calor durante o sono.

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Para aumentar a privacidade, é possível “fechar” a janela que dá acesso ao corredor e pronto, ter bons sonhos até o café da manhã e o desembarque. Se for em Frankfurt, o serviço cinco estrelas ainda continua em solo com um Porsche Panamera ou um Mercedes-Benz S 400 Hybrid com motorista para guiá-lo à sala vip para uma ducha ou massagem relaxante, ou para o desembarque final.

Divulgação
Serviço de hotel cinco estrelas na primeira classe

Tamanha mordomia custa cerca de R$ 15 mil (trecho entre São Paulo e Frankfurt, na Alemanha, com duração aproximada de 12 horas, na alta temporada). Valor próximo aos R$ 11 mil da classe executiva onde as diferenças são poucas, mas significam muito. (A título de comparação, o preço da passagem para o mesmo trecho, em classe econômica gira em torno de R$ 6 mil).
Na executiva é possível ajustar a poltrona em três posições diferentes, mas ela não deita totalmente. O silêncio já não é tanto e os assentos não são individuais, há sempre alguém sentado ao lado.
Para dormir, os mimos param nas meias. Nada de pijama confortável ou roupa de cama especial, apenas travesseiro e cobertor básicos.
O menu é diferente, embora tão saboroso quanto o da primeira classe, já que é preparado pelo mesmo chef. E pode esquecer aquele banheiro com espaço para até quatro pessoas e se contentar com o aperto.


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**Preços consultados para a alta temporada de julho de 2012
*A jornalista viajou a convite da Lufthansa

FONTE: IG - LAZER E PRAZER

CONSEQUENCIAS DO ACRESCIMO DO 9o. DÍGITO EM SP

Anatel: acréscimo do 9º dígito em São Paulo pode gerar instabilidades pontuais

Agência diz que problemas enfrentados por TIM, Claro e Oi, que estão proibidas de vender novos chips em determinados Estados, não devem atrapalhar a migração dos sistemas

Agência Estado |
Agência Estado
AE/Paulo Liebert
Com o 9º dígito, o número de combinações numéricas salta de 44 milhões para 90 milhões








O acréscimo do nono dígito no DDD 11, em São Paulo e região metropolitana, partir deste domingo (29), poderá gerar "instabilidades" pontuais nos serviços, em razão da migração dos equipamentos e sistemas, a partir da 0h, por parte das empresas, afirmou hoje, em entrevista a jornalistas, o gerente de interconexão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Adeilson Nascimento. "É difícil precisar quanto tempo poderia durar a instabilidade, se dois ou três minutos, porque depende de cada equipamento e sistema utilizado pelas empresas", afirmou.


A TIM informou aos seus clientes esta semana, via mensagem de texto, que poderá ocorrer "instabilidade no atendimento, serviços e sistemas" no dia 29, quando começa a valer a nova regra da Anatel. A TIM confirmou, por meio de nota à imprensa, a possibilidade, mas garantiu estar "preparada" para o cumprimento da nova resolução. Procuradas pela Agência Estado, Claro, Oi e Vivo afirmaram que estão preparadas para as novas regras e que darão suporte aos usuários nas centrais de atendimento ao consumidor.

Nascimento ressaltou que, apesar dos problemas enfrentados atualmente por algumas operadoras, que estão proibidas de vender novos chips em determinados Estados, isso não deverá atrapalhar a migração do nono dígito.

"Existiu uma coincidência", afirmou, acrescentando que a medida é uma iniciativa de longo prazo, pois deverá garantir a necessidade por novos números na área de DDD 11 ao menos até 2025. Segundo ele, atualmente cerca de 42 milhões de números estão à disposição das empresas para oferecer aos clientes. Com o acréscimo do nono dígito, este total atingirá 90 milhões de combinações.
Neste momento os 64 municípios de abrangência do DDD 11 consomem 34 milhões de combinações. "É difícil prever quando haveria o esgotamento (do DDD 11), mas isso poderia acontecer até o final do ano", afirmou. A população desta região é de aproximadamente 23 milhões de pessoas. A mesma resolução que determinou a inclusão do nono dígito em São Paulo prevê a expansão para o restante do País.

O principal objetivo dessa ampliação, porém, seria mais para uma padronização do que necessariamente pela falta de números em outras áreas de DDD. "A padronização (com nove números) é importante para assimilação dos usuários", afirmou. Mesmo assim, as áreas 21 (Rio de Janeiro), 31 (Minas Gerais), 51 (Rio Grande do Sul) e 81 (Pernambuco), nessa ordem, estariam mais próximas do "esgotamento", afirmou Nascimento. "Em dois ou três anos pode haver esgotamento da área 21, do Rio", adiantou.


Adaptação

A introdução do nono dígito na telefonia móvel passará por um período de adaptação. Entre os dias 29 de julho e 7 de agosto, nos dez primeiros dias, nenhuma ligação será interceptada e todas serão completadas, seja a realizada com oito ou nove dígitos.
A partir de 8 de agosto, todas chamadas realizadas com oito dígitos para o DDD 11 serão interceptadas parcialmente e os usuários receberão uma mensagem com a orientação da nova marcação, com nove dígitos. Essas ligações também não serão mais completadas pelas regras da Anatel. Estas interceptações, porém, serão gradualmente implementadas pelas operadoras, respeitando um cronograma entre as ligações local, de dentro e de fora do Estado de São Paulo.
No caso das ligações locais do DDD 11 realizadas com oito dígitos, entre 8 de agosto e 16 de outubro, gradualmente, as operadoras terão que interceptar a chamada, sem completá-la. Após este período, 100% das ligações terão que ser interceptadas. O mesmo vai valer para as chamadas de longa distância. As realizadas de fora do Estado de São Paulo serão interceptadas parcialmente entre 8 de agosto e 17 de agosto. Já nas realizadas dentro do Estado de São Paulo, as interceptações parciais acontecem entre 18 de agosto e 27 de agosto. No entanto, até 16 de setembro, as operadoras poderão decidir se vão completar ou não automaticamente, após a interceptação, as ligações. Todas as interceptações serão encerradas, complemente, até 15 de janeiro de 2013.


Cidades

As cidades com DDD 11 são
Alumínio,
Araçariguama,
 Arujá,
Atibaia,
Barueri,
Biritiba-Mirim,
Bom Jesus dos Perdões,
Bragança Paulista,
Cabreúva,
Caieiras,
Cajamar,
Campo Limpo Paulista,
Carapicuíba,
Cotia,
Diadema,
Embu,
Embu-Guaçu,
Ferraz de Vasconcelos,
Francisco Morato,
Franco da Rocha,
Guararema,
Guarulhos,
Igaratá,
Itapecerica da Serra,
Itapevi,
Itaquaquecetuba,
Itatiba,
Itu,
Itupeva,
Jandira,
Jarinu,
Joanópolis,
Jundiaí,
Juquitiba,
Mairinque,
Mairiporã,
Mauá,
Mogi das Cruzes,
Morungaba,
Nazaré Paulista,
Osasco,
Pedra Bela,
Pinhalzinho,
Piracaia,
Pirapora do Bom Jesus,
Poá,
Ribeirão Pires,
Rio Grande da Serra,
Salesópolis,
Salto,
Santa Isabel,
Santana de Parnaíba,
Santo André,
São Bernardo do Campo,
São Caetano do Sul,
São Lourenço da Serra,
São Paulo,
São Roque,
Suzano,
Taboão da Serra,
Tuiuti,
Vargem,
Vargem Grande Paulista e
Várzea Paulista.

FONTE: IG ECONOMIA

sexta-feira, 27 de julho de 2012

HORAS VAGAS PODEM VIRAR DINHEIRO EXTRA

Descubra 10 formas de ganhar dinheiro extra nas horas vagas

Usar as horas de folga para realizar serviços para terceiros pode render um bom dinheiro a mais



  • Na hora de organizar o orçamento para pagar as contas, qualquer dinheiro a mais faz toda diferença. Além disso, o dinheiro extra também pode ser usado no lazer ou para pagar um curso para melhorar ainda mais suas habilidades

    Um conhecimento específico ou uma habilidade especial podem se transformar em oferta de serviços para amigos, vizinhos e até desconhecidos

    Caso você ainda não saiba o que é possível fazer para ter dinheiro extra no final do mês, veja a lista a seguir:

    1. Aulas particulares: quem tem um conhecimento avançado sobre alguma matéria escolar ou um determinado assunto ou idioma, pode oferecer serviços de tutor. Esse tipo de atividade pode ser realizada nas horas livres e cobrada por hora de aula

    2. Artesanato: as pessoas que possuem habilidades para desenvolver produtos de forma manual, seja para decoração ou uso no dia-a-dia podem vender essas peças a amigos e vizinhos. Também é possível encontrar lojas interessadas em vender os objetos por consignação, rendendo um dinheiro extra no final do mês

    3. Computadores e internet: aos que possuem conhecimento sobre computadores, sistemas operacionais, internet e redes sociais, podem ganhar uma renda extra com esse conhecimento. Nas horas vagas é possível se resolver para resolver problemas no PC, reparar programas, formatar o computador, ou oferecer suporte técnico. Uma dica é criar promoções para que comecem a surgir novos pedidos de ajuda

    4. Do velho para o novo: com o equipamento adequado e paciência, é possível dedicar algumas horas do tempo livre para converter cassetes de vídeos VHS para DVD. Muitas pessoas têm vídeos VHS em casa que gostariam de ver no PC ou compartilhar na web, por isso pode ser uma boa ideia

    5. Dog walker: para quem gosta de animais, é possível oferecer passear com cachorros e cobrar por isso. O dog walker é uma espécie de companhia para aqueles animais que passam o dia todo sozinho

    6. Doces: perfeito para quem tem habilidades culinárias. Fazer docinhos como brigadeiro e beijinho pode ser o caminho para ganhar um dinheiro extra. Os doces podem ser vendidos para amigos, vizinhos e colegas de trabalho

    7. Na música: nas horas extras também é possível unir o útil ao agradável e fazer mais uma atividade que se gosta ganhando dinheiro. Pra quem gosta e entende bastante de música, ser DJ em festas pode gerar uma grana extra no final do mês

    8. Quase um marido de aluguel: nas horas vagas também é possível ganhar dinheiro fazendo pequenos reparos, como instalações elétricas, encanamentos, entre outros

    9. Consultoria: quem tem conhecimentos especializados em uma determinada área, pode prestar consultoria para empresas e pessoas sobre assuntos ligados ao tema. Por exemplo, contabilidade, recursos humanos, finanças pessoais

    10. Imposto de renda: na época da declaração do imposto de renda da pessoa física, também pe possível ganhar uma renda extra fazendo a declaração para outras pessoas


    FONTE: INFO MONEY - MSN

    SEIS DICAS PARA MELHORAR SEU DIA DE TRABALHO

    Adeque o comportamento profissional à empresa, melhorando o rendimento das tarefas



    ASSISTA AO VIDEO:

    http://msn.minhavida.com.br/bem-estar/videos/15077-seis-dicas-para-melhorar-seu-dia-no-trabalho



    FONTE: MINHA VIDA - MSN

    Bancos terão que viver mais de serviços e menos de juros, diz Marcial Portela

    Presidente do Santander compara transformação do sistema bancário brasileiro à vivida pelo espanhol na década de 1990 e diz que instituições precisam mudar modelo de negócios

    Olivia Alonso- iG São Paulo | - Atualizada às
  • Olivia Alonso
    Marcial Portela, do Santander: "Indústria bancária brasileira está em transformação"
    Os bancos brasileiros estão passando por um momento de grandes mudanças e terão que rever seus modelos de negócios para manter suas rentabilidades, afirmou nesta quinta-feira Marcial Portela, presidente do Santander Brasil.

    "A indústria bancária está em mudança forte, que deve levar um período de 2 a 3 anos," afirmou o executivo, que atribui a transformação do sistema bancário ao cenário de juros e spreads (diferença entre o custo de captação dos bancos e o que cobram para emprestar) menores e de mudanças sociais no País.


    Mais: Spread dos bancos pode cair 8,8 pontos até 2013, diz economista


    Com isso, o executivo afirma que os bancos terão que "revisar os fundamentos do modelo de negócios que têm hoje". Ele acredita, por exemplo, que será preciso diversificar a atuação das instituições bancárias, com mais serviços para os clientes. "Hoje o banco trabalha mais com crédito, devemos ter mais serviços. Hoje trabalhamos mais com spreads, teremos que diversificar as receitas," afirmou.

    Outro componente do novo modelo será a redução dos custos, na visão do executivo. "Com spreads inferiores, se os custos se mantiverem os mesmos, a eficiência será pior," disse.

    Entre as evidências das mudanças, Portela destacou os juros mais baixos. "O primeiro alerta é a queda dos juros, que devem ficar em um dígito por mais dois ou três anos," disse. Com juros menores, o spread dos bancos também fica mais comprimido, o que afeta seus ganhos e seus resultados. "O segundo alerta é a transformação social do País muito forte entre as pessoas físicas, com novo consumidor com demandas que antes não tínhamos," acrescentou.



    Espanha da década de 90

    Portela comparou a transformação atual do sistema bancário brasileiro à atravessada pelo espanhol há 20 anos. "Essa mudança de cenário abre espaço para os bancos fazer uma virade de jogo como conheci no início da década de 90 na Espanha," afirmou durante conferência com analistas para comentar os resultados do banco no segundo trimestre do ano. "O Brasil está abrindo oportunidade de fazermos um modelo de negócios muito diferente," acrescentou.


    Leia mais: Inadimplência e desaceleração do Brasil afetam resultado do Santander


    fonte; IG ECONOMIA