quarta-feira, 1 de setembro de 2010

APRENDA A INVESTIR NA BOLSA DE VALORES - AULA 10: LIQUIDAÇÃO

3.7 Liquidação


1) Processo de quitação no STR – Sistema de Transferência de Reservas , do saldo dos direitos e obrigações de um banco, decorrente da apuração de sua posição multilateral líquida ao final de um ciclo

2) Última etapa do processo de compra e venda de ativos ou valores mobiliários, quando dinheiro e ativo negociado trocam de proprietário.

3) Conjunto de atos visando a realizar o ativo das instituições financeiras em dissolução, pagar-lhes o passivo e compartir o saldo que houver, segundo determine a lei ou o contrato em cada caso

4) No mercado futuro, processo de encerramento de posições assumidas em determinado mercado

Dependendo da modalidade de negociação (futuro, opções, termo etc), ela pode acontecer a qualquer momento até o último dia marcado para negociação.

A liquidação pode ser física, onde ocorre efetivamente a entrega do bem no qual o contrato estava referenciado, ou financeira, feita por diferença de preços.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

PRIMEIRO SEMESTRE DE 2010 REGISTRA 61% MAIS ATAQUES DE PHISHING

Junto com cavalos de tróia e varreduras, páginas falsas de bancos e sites de comércio eletrônico ameaçam segurança dos usuários na internet


Claudia Tozetto, iG São Paulo


Sobre a mesa de seu escritório, Marco Aurélio Góis dos Santos, roteirista, encontrou um boleto bancário de R$ 360 esquecido. “Eu bem que estava estranhando aqueles 400 reais sobrando na minha conta”, diz Marco. Na mesma hora, ele acessou a página de seu banco na internet para pagá-la.


Os campos de número e agência receberam os dados necessários para login, mas, em vez de aparecer o nome de Marco Aurélio na tela, ele viu a palavra “Usuário”, seguida de um alerta: “Clique em seu nome. Se não estiver correto, não continue e entre em contato com o banco.” Mesmo assim, ele digitou a senha e uma nova tela pediu o número de identificação do cartão de códigos. Só então, Marco Aurélio percebeu que se tratava de uma página falsa.

Criminosos enganam usuários por meio de sites falsos de bancos e de comércio eletrônico todos os dias, em ataques chamados de phishing. Nos primeiros três meses de 2010, o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) registrou 61% mais ataques de phishing no Brasil em relação ao mesmo período de 2009. “Eles exploram diversas vulnerabilidades das aplicações web”, diz Cristine Hoepers, analista de segurança do CERT.br.


Não só os ataques de phishing ameaçam os usuários que fazem transações pela internet. Os cavalos de troia, aplicativos que o usuário instala em seu computador ao abrir um e-mail ou clicar em um link infectado, facilitam o acesso outros programas destinados a roubar dados pessoais. Em relação ao primeiro trimestre de 2009, este tipo de ataque aumentou 12%. O único tipo de ataque que diminuiu no mesmo período foi a varredura. O total dos primeiros três meses de 2009 foi 10% menor em relação a 2009.



Lição de casa

Em 2009, 35 milhões de pessoas com conta corrente usaram o internet banking – cerca de 26% do total de correntistas no Brasil. Como o número de correntistas online cresce, em média, 8% ao ano, os bancos, diz Cesar Faustino, diretor da subcomissão de combate às fraudes eletrônicas da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), investem bastante em tecnologia e em novos processos para aumentar a segurança dos clientes ao acessar a conta bancária por meio da internet.

Hoje, além de cadastrar uma senha especial para acessar a conta na web, o banco exige que o cliente use um dispositivo que gera senhas dinâmicas (token) ou instale um software que criptografa as informações que o cliente digita na página. “Mas o banco não tem controle sobre o computador do usuário e as fraudes continuam ocorrendo”, diz Cesar.

Para evitar os ataques, os bancos pedem que os usuários mantenham o computador com um sistema de antivírus e firewall atualizados e confiram se o endereço do site do banco começa com https://. Outra dica, segundo Cesar, é memorizar a sequência de páginas das principais transações do seu banco. “Se suspeitar de alguma etapa diferente, não prossiga e entre em contato com o banco.”


Foi o que Marco Aurélio fez ao perceber que havia acabado de digitar sua senha bancária numa página falsa. Ao ligar, o banco confirmou alguns de seus dados pessoais e bloqueou a senha de Marco Aurélio, até que ele fizesse a lição de casa: ler a cartilha de segurança do banco. “Depois de desligar o telefone, tratei de baixar um antivírus decente”, diz Marco Aurélio.



De olho nas cores



Em parceria com os fabricantes de navegadores de internet, como Microsoft, Mozilla e Google, empresas de segurança desenvolveram um sistema de cores ajuda os clientes a identificar se um site é falso. Quando o usuário acessa o site, se a barra de endereços ficar verde, o site é verdadeiro; se ficar vermelha, não é.

Apesar de nem todos os sites incorporarem o novo sistema, já é possível encontrá-lo em sites de comércio eletrônico, serviços de e-mail e internet banking. “É uma maneira intuitiva de o usuário verificar se o site é verdadeiro, bem mais fácil do que localizar símbolos que já são fraudados, como o cadeado”, diz Marcio Nunes, diretor de novos produtos da Certsign, empresa desenvolveu um jogo online para testar os conhecimentos do usuário sobre ataques de phishing.






Fonte: IG Tecnologia e Notícia

APRENDA A INVESTIR NA BOLSA DE VALORES - AULA 9: LIVRO DE OFERTAS

3.6 Livro de ofertas


Ordem de compra ou venda registrada no quadro de ofertas do pregão de uma bolsa de valores ou de mercadorias, com especificação de quantidade e preço.

Em condições iguais ou mais favoráveis, tem prioridade de fechamento sobre as demais operações de pregão.

O preço da ação é formado pelos investidores do mercado que, dando ordens de compra ou venda de ações às Corretoras das quais são clientes, estabelecem o fluxo de oferta e procura de cada papel, fazendo com que se estabeleça o preço justo da ação. A maior ou menor oferta/procura por determinada ação, que influencia o processo de valorização ou desvalorização de uma ação, está relacionada ao comportamento histórico dos preços e principalmente às perspectivas futuras de desempenho da empresa emissora da ação. Tais perspectivas podem ser influenciadas por notícias sobre o mercado no qual a empresa atua, divulgação do balanço da empresa (com dados favoráveis ou desfavoráveis), notícias sobre fusão de companhias, mudanças tecnológicas e muitas outras que possam afetar o desempenho da empresa emissora da ação.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

SEGURANÇA PODE AUMENTAR VENDAS ON LINE EM ATÉ 15%.

Cerca de 22,4 milhões de pessoas ainda não usam a web para fazer compras; falta de segurança lidera a lista de causas


Klinger Portella, iG São Paulo




Os números do comércio eletrônico no Brasil saltam exponencialmente. Somente em 2009, foram R$ 10,6 bilhões negociados, um crescimento de 30% frente ao ano anterior. Em um ano, pelo menos 4 milhões de pessoas foram adicionadas ao mundo das compras virtuais. No entanto, um universo de cerca de 22,4 milhões de potenciais consumidores ainda precisa ser explorado.


O Brasil conta com aproximadamente 70 milhões de usuários de internet, dos quais 40 milhões acessam suas contas pela web. Mas, apenas 17 milhões de internautas já realizaram compras online.

“Como o número de plataformas e lojas virtuais que surgem é muito maior que o número de bancos, os consumidores não sabem quem está vendendo os produtos por trás do site. Isso gera uma sensação de insegurança”, afirma Bernardo Carneiro, sócio-diretor do Site Blindado, especialista em segurança na internet.

De acordo com pesquisas da companhia, a exibição de um selo de segurança nas páginas de comércio eletrônico aumenta as vendas entre 12% e 15%. Nos casos das grandes redes – como Casas Bahia, Extra.com e PontoFrio.com -, o faturamento das empresas online sobe entre 7% e 9% graças ao selo de segurança.


Leia também:

Primeiro trimestre de 2010 registra 61% mais ataques de phishing

Para chegar ao número, a empresa exibiu duas versões de uma página de comércio eletrônico aos internautas. Em uma das versões aparecia o selo de segurança. Em outra, não. Nas páginas com o aviso de segurança, as vendas foram maiores. “70% dos consumidores prestam atenção em selos de segurança no momento de compra em loja virtual”, diz Carneiro.


Um estudo realizado pelo Site Blindado com 4 mil internautas apontou que para 30% o fator segurança inibe as compras online. O medo de não receber o produto é o principal motivo para 18%. Possíveis problemas com troca dos produtos (16%) e consumidores que não querem pagar frete (15%) completam a lista.


Token desenvolvido pelo Site Blindado: mais segurança aos usuários


Novidades



Um dos projetos que está em desenvolvimento pelo Site Blindado, em parceria com uma grande rede de comércio eletrônico, é a criação de um token – um cartão virtual, com senhas que se alternam de acordo com o uso ou com o tempo de disponibilidade, semelhante ao usado pelos bancos.

O cartão pode ser distribuído a clientes que utilizam as páginas do comércio eletrônico com mais freqüência. Bernardo Carneiro não quis adiantar, no entanto, como e quando a novidade será implantada.







Fonte: IG Comércio e Serviços

APRENDA A INVESTIR NA BOLSA DE VALORES - AULA 8: TIPOS DE ORDENS E DE MERCADOS

3.3 Tipos de ordens


Os tipos mais comuns de ordem são:

a) mercado: executada quando recebida, ao melhor preço

b) administrada: investidor especifica somente o valor total e as características dos valores mobiliários ou direitos que deseja comprar ou vender. Seleção fica a critério da corretora

c) discricionária: administrador de carteira ou representante de mais de um comitente estabelecem condições de execução da ordem. Depois de executada, que autorizou a operação discriminará quantidades e preços atribuídas a cada comitente;

d) limitada: fixa limite de preços. Executada dentro do limite, ou por preço melhor

e) casada: para compra com recursos de venda prévia, ou de venda para suprir recursos de compra prévia

f) de financiamento: compra (ou venda) em um tipo de mercado e outra concomitante de venda (ou compra) de igual valor mobiliário no mesmo ou em outro mercado, com prazos de vencimento distintos

g) de stop: para parar uma perda

h) para o dia: cancela se não for cumprida naquele dia

3.4 Mercado à vista

Negócio com ativos, títulos e valores mobiliários que se liquida a vista.

3.5 Mercado a termo

Mercado a termo é toda a compra ou venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado, a contar da data de sua realização em pregão, resultando em um contrato entre as partes.

Todas as ações negociáveis na BOVESPA podem ser objeto de um contrato a termo.

O prazo do contrato é preestabelecido.

O preço a termo de uma ação resulta da adição, ao valor cotado no mercado à vista, de uma parcela correspondente aos juros, que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato.

Toda a transação a termo requer um depósito de garantia na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia – CBLC, que é a empresa responsável pela liquidação e controle de risco de todas as operações realizadas na BOVESPA. O Agente de Compensação e a Corretora, responsáveis pela operação a termo, poderão solicitar de seus clientes o depósito de garantias adicionais àquelas exigidas pela CBLC.

Esta garantia é prestada em forma de margem. A CBLC avalia a volatilidade e a liquidez das ações e as condições gerais das empresas emissoras, classificando os papéis em diferentes intervalos de margem. Como regra geral, os papéis com maior liquidez e menor volatilidade enquadram-se nos menores intervalos de margem. Sempre que ocorrer redução no valor de garantia do contrato, decorrente de oscilação na cotação dos títulos depositados como margem e/ou dos títulos-objeto da negociação, será necessário o reforço da garantia inicial, que poderá ser efetuado mediante depósito de dinheiro ou demais ativos autorizados pela CBLC. Os direitos e proventos distribuídos às ações-objeto do contrato a termo pertencem ao comprador.

Ao realizar uma operação a termo o aplicador incorre nos seguintes custos: taxa de corretagem, taxa de registro, emolumentos e tributação.

As principais vantagens desse tipo de operação consistem em permitir ao investidor proteger preços de compra, diversificar riscos, obter recursos e alavancar seus ganhos.

domingo, 29 de agosto de 2010

PUBLICIDADE NA WEB É MAIS INFLUENTE NAS COMPRAS.

Segundo pesquisa da ESPM, em parceria com o Ibope, mais de 45% dos brasileiros consomem depois de ver propagandas online


Daniela Barbosa, iG São Paulo




Uma pesquisa realizada pelo Centro Avançado de Estudos e Pesquisas da ESPM (CAEPM), em parceria com o Ibope Inteligência, constatou que a internet é hoje a ferramenta que mais influencia os consumidores na hora de decidir pela compra de um produto. No levantamento, apresentado ao iG, foram ouvidas 1,2 mil pessoas de diferentes faixas etárias e regiões do País e mostrou que 46% dos entrevistados adquirem algo após olharem publicidade veiculadas na internet. As recomendações de familiares e amigos, com 26%, ficaram em segundo lugar no ranking de influência. A TV ficou em terceiro, com 21%, e os anúncios veiculados em jornais e revistas ficaram com os 7% restantes.



Mais de 45% dos consumidores são influenciados por anúncios na internet



Na ocasião, os entrevistados responderam a um questionário relatando o que eles adquiriram nos últimos meses e como tomaram conhecimento do produto. Mais de dez itens compuseram a lista da pesquisa, entre eles computadores, celulares, pacotes de viagens, automóveis, geladeiras e artigos esportivos. Todos tiveram a internet como principal meio de influência.

O estudo também mostrou que quanto mais jovem o consumidor, maior o poder da internet na sua decisão de compra. O grupo formado por pessoas entre 25 e 29 anos foi o que mais se mostrou influenciado pelas propagandas online. Cerca de 50% disseram que adquiriram um produto depois de ver anúncios na internet. “Essa é uma tendência e vai se tornar cada vez mais evidente. “Daqui a 20 anos, vamos ter uma geração muito mais consumista e muito mais influenciada pelas propagandas online”, afirma Marcelo Coutinho, professor e pesquisador responsável pelo estudo.

Segundo ele, o poder da publicidade online sobre os consumidores é enorme e pode ser explicado pela interatividade e dinamismo que o ambiente virtual propicia às pessoas. “Na internet, o consumidor olha a propaganda, compara os preços e efetiva a compra ao mesmo tempo, diferentemente da TV e de qualquer outro meio ”, diz. “Além da interatividade, o Brasil atualmente tem cerca de 45 milhões de pessoas que utilizam a internet regularmente. Muitas vezes, elas passam mais tempo na frente do computador do que da TV”.

Coutinho, no entanto, não desmerece a TV e os outros meios para a veiculação de campanhas publicitárias. Em 2009, mais de 60% dos investimentos do setor foram destinados para as TVs - para a internet, foram 4,3%. “Não acredito que a internet acabará com as propagandas em TVs, jornais e revista, mas ela se tornará cada vez mais atuante nesse segmento”, afirmou.

A pesquisa, batizada de “Marcas online – os processos de formação sob produtos e serviços na internet”, faz parte de um estudo sobre tendências de consumo e será apresentada no início do próximo mês pela ESPM.



Consumo

Anúncio na internet tem mais influência que TV*

INTERNET = 46 %
AMIGOS E FEMILIARES = 26 %
TV = 21 %
JORNAIS E REVISTAS = 07 %




Fonte: IG Comércio e Serviços

APRENDA A INVESTIR NA BOLSA DE VALORES - AULA 7: O MERCADO SECUNDÁRIO

O MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES NA BOVESPA




O Mercado Primário compreende o lançamento de novas ações no mercado; é uma forma de captação de recursos para a empresa. Uma vez ocorrendo esse lançamento inicial ao mercado, as ações passam a ser negociadas no Mercado Secundário, onde ocorre a troca de propriedade de título. Ou seja, no Mercado Primário, quem vende as ações é a companhia, usando os recursos para se financiar. No Mercado Secundário, o vendedor é você (investidor) que se desfaz das ações para reaver o seu dinheiro. Por isso, os negócios que você realiza em Bolsa de Valores correspondem ao Mercado Secundário.

3.2 Instituições

3.2.1 CVM – (Comissão de Valores Mobiliários)

Órgão responsável pela regulamentação e fiscalização do mercado de ações.

3.2.2 BOVESPA e SOMA

3.2.2.1 Bovespa – (Bolsa de Valores de São Paulo)

Principal Bolsa de Valores do país, onde são realizadas a compra e venda de ações.

3.2.2.2 SOMA – Sociedade Operadora do Mercado de Ativos S/A

Empresa responsável pela administração do mercado de balcão organizado no Brasil.

O seu objetivo é oferecer um ambiente eletrônico para negociação de títulos e valores mobiliários e demais ativos financeiros ao mercado.

Ativos negociados:

a) títulos e valores mobiliários, de companhias de capital aberto, registrados na CVM para negociação (ações, debêntures, recibos de carteira de ações e outros);

b) títulos e valores mobiliários emitidos por sociedades beneficiárias de recursos oriundos de incentivos fiscais, registrados na CVM;

c) certificados de investimento em obras audiovisuais;

d) quotas de fundos de investimento fechados, que tenham sido objeto de distribuição pública;

e) TDA – Títulos da Dívida Agrária emitidos pelo Tesouro Nacional, com registro na CETIP – Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos.

A SOMA é uma sociedade anônima de capital fechado controlada pelos principais intermediários financeiros: sociedades corretoras de valores, bancos de investimento e sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários.

3.2.3 Corretoras

São as instituição que estão autorizadas a comprar e vender ações na Bolsa de Valores para os seus clientes. As Corretoras constituem instituições financeiras membros das Bolsas de Valores, credenciadas pelo Banco Central, pela CVM e pelas próprias Bolsas, e estão habilitadas, entre outras atividades, a negociar valores mobiliários com exclusividade no pregão físico (viva-voz) ou eletrônico da BOVESPA.

3.2.4 Home brokers

Para permitir que cada vez mais pessoas possam participar do mercado acionário e, ao mesmo tempo, tornar ainda mais ágil e simples a atividade de compra e venda de ações, foi criado um moderno canal de relacionamento entre os investidores e as Sociedades Corretoras da BOVESPA: o Home Broker.

De forma semelhante aos serviços de Home Banking, oferecidos pela rede bancária, os Home Brokers das Corretoras estão interligados ao sistema de negociação da BOVESPA e permitem que o investidor envie, automaticamente, através da Internet, ordens de compra e venda de ações.

Para investir em ações via Internet, é necessário que o investidor seja cliente de uma Corretora da BOVESPA que disponha dessa facilidade. Para sua segurança, antes de iniciar seus negócios, certifique-se de que se trata de uma Corretora da BOVESPA.

Veja os principais números desse mercado:



Data Volume de operações R$ Participação no total da Bovespa

dez/00 190.414.000 0,91%

dez/01 281.560.000 1,25%

dez/02 496.664.050 2,60%

dez/03 1.430.877.333 3,51%

jan/04 2.120.431.601 3,99%

fev/04 1.418.159.260 3,38%

mar/04 2.019.850.669 4,24%



Data Número de Investidores / mês Valor médio por operação R$

dez/00 5.182 36.745

dez/01 6.763 41.632

dez/02 9.928 50.027

dez/03 18.095 79.076

jan/04 23.700 89.470

fev/04 17.302 81.965

mar/04 21.042 95.991

Última atualização 05/04/04Por Fonte: Bovespa

3.2.5 Clearing house (Câmara de compensação)

Ligada à Bolsa, garante a liquidação do contrato, e para isso exige margem de garantia para os participantes através de seus corretores.

sábado, 28 de agosto de 2010

CONSUMIDOR ON LINE É MAIS JOVEM E GANHA O DOBRO, DIZ E-BIT.

Comércio eletrônico tem mais de 17,5 milhões de consumidores e registrou faturamento de R$ 10,6 bilhões em 2009


Valor Online 16/06/2010



Os consumidores que optam pelas compras via internet são mais jovens e ganham mais que o dobro dos que preferem o varejo tradicional, constatou pesquisa divulgada hoje pela E-bit, empresa de informações sobre comércio eletrônico.


De acordo com o levantamento, enquanto 80% dos adeptos das compras virtuais têm entre 25 e 59 anos, 66% dos consumidores de lojas encontram-se nessa faixa de etária. A renda média familiar do e-consumidor é de cerca de R$ 3.560, enquanto os que realizam suas compras offline ganham R$ 1.444. O consumidor virtual recorre às lojas principalmente para escolher produtos que ele quer tocar e experimentar, como alimentos, roupas e perfumes. Esse comportamento aponta que há demanda para novas plataformas nos conceitos Web 2.0.

"As lojas que comercializam esse tipo de produto podem disponibilizar vídeos, opiniões de consumidores e imagens 3D para que seus clientes sintam-se mais confiantes", sugere o diretor geral da E-bit, Pedro Guasti. Acostumados a utilizar o cartão de crédito nas compras, os e-consumidores também optam por essa forma de pagamento no varejo físico. Já quem compra apenas em lojas prefere pagar com dinheiro, exceto quando adquire produtos de maior valor, como eletroeletrônicos e eletrodomésticos.

O consumidor tradicional ainda observa a internet como obstáculo, pois não se sente familiarizado com o meio eletrônico. Segundo o estudo, entre esse público, apenas 3% considerariam adquirir um eletrodoméstico pela web, mesmo não sendo esse o canal que costumam escolher para fazer compras. Na primeira edição da pesquisa Cross Channel, feita em parceria com o Instituto Análise, foram ouvidos cerca de 6,5 mil consumidores durante o mês de março.

O objetivo do levantamento, que será feito regularmente, é analisar o comportamento do consumidor que compra na internet e no varejo tradicional. Atualmente, o comércio eletrônico conta com mais de 17,5 milhões de consumidores e registrou faturamento de R$ 10,6 bilhões em 2009.






Fonte: IG Comércio e Serviços

APRENDA A INVESTIR NA BOLSA DE VALORES - AULA 6: OS RISCOS NO INVESTIMENTO

2.6 Riscos X CBLC


A CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia ) é a clearing house que realiza atividades relacionadas à compensação, liquidação, custódia e controle de risco para o mercado financeiro.

Companhia com objeto social de prestar serviços de compensação e liquidação física e financeira de operações realizadas nos mercados a vista e a prazo da Bovespa – Bolsa de Valores de São Paulo, e de outros mercados, bem como a operacionalização dos sistemas de custódia de títulos e valores mobiliários em geral.

Pode ser considerada a depositária central do mercado de ações no Brasil, objetivo alcançado quando assumiu o controle da Câmara de Liquidação e Custódia – CLC em abril de 2000.

A composição acionária da CBLC está assim dividida: cerca de 80 agentes de compensação representados por bancos e corretoras, Bovespa Serviços e Participações S.A., uma empresa subsidiária da Bolsa de Valores de São Paulo Bolsa de Valores de São Paulo, e a Bovespa, com uma única ação de classe especial.

Participa do sistema de compensação do SPB – Sistema de Pagamentos Brasileiro.

As operações da CBLC caracterizam-se por:

a) Entrega contra pagamento

b) Liquidação garantida

c) Liquidação em reserva

d) Movimentação em fundos disponíveis no mesmo dia

Atualmente, a CBLC é a responsável pela liquidação de operações de todo o mercado brasileiro de ações. O Serviço de Custódia CBLC responde pela guarda de mais de R$ 231 bilhões*, representados por mais de 9,3 trilhões* de ações de companhias abertas, certificados de privatização, debêntures, certificados de investimento, certificados audiovisuais e quotas de fundos imobiliários.

(*) dados referentes à liquidação de Setembro/2003 – 30/09/2003

2.7 Direito do acionista – Governança corporativa

Governança Corporativa pode ser definida como o esforço contínuo em alinhar os objetivos da administração das empresas aos interesses dos acionistas. Isso envolve as práticas e os relacionamentos entre os Acionistas/Cotistas, o Conselho de Administração, a Diretoria, uma Auditoria Independente e até mesmo um Conselho Fiscal. A boa governança corporativa permite uma administração ainda melhor e a monitoração da direção executiva da empresa. A empresa que opta pelas boas práticas de governança corporativa adota como linhas mestras transparência, prestação de contas (accountability) e eqüidade.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

LOGÍSTICA AMEAÇA CRESCIMENTO DO COMÉRCIO ELETRÔNICO

forte crescimento do comércio eletrônico no País passou de motivo de comemoração das lojas virtuais brasileiras a foco de preocupações dos empresários


AE  21/08/2010



O forte crescimento do comércio eletrônico no País passou de motivo de comemoração das lojas virtuais brasileiras a foco de preocupações dos empresários. O modelo de negócios, extremamente dependente da logística, se esforça para driblar a falta de preparação das transportadoras para atender o aumento da demanda e pode enfrentar problemas no Natal, época em que as compras batem recordes.


A avaliação é do gerente-geral de operações e e-commerce do Magazine Luiza, Ronaldo Magalhães. "O Brasil não está preparado para atender a demanda. Nossa logística não está preparada", afirmou ontem em congresso promovido pela Associação Nacional de Jornais, no Rio. Segundo Magalhães, a maioria das transportadoras é pequena e ainda pouco profissionalizada.

Para o professor do Ibmec-RJ Ruy Quintaes, o problema ocorre porque o setor de transporte de cargas é pouco atrativo no Brasil. "Não é incompetência nem falta de vontade de investir. Mas as transportadoras enfrentam problemas de violência e de infraestrutura." O problema, afirma, ocorre tanto em estradas como aeroportos. "O governo tem aplicado poucos recursos nessa área, desestimulando o investimento das empresas", diz. A falta de segurança e a infraestrutura deficiente trazem outro entrave, o alto preço dos seguros, avalia Quintaes. "No Natal, haverá um problema muito grave", declarou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




Fonte: IG Economia e Negócios

APRENDA A INVESTIR NA BOLSA DE VALORES - AULA 5: SIGNIFICADOS IMPORTANTES SOBRE AS AÇÕES

2.5 O que é uma ação


As ações são títulos de renda variável que representam a menor parcela do capital social de uma empresa. Emitidas por Sociedades Anônimas, são títulos negociáveis em mercados organizados. As ações dividem-se em:

a) Ações “Ex” (vazias) – são ações cujo direito já foi exercido pelo titular

b) Ações Escriturais – Dispensam a emissão de títulos de propriedade. Circulam e são transferidas mediante extratos dos Bancos Depositários;

c) Ações Ordinárias – Têm direito a voto.

d) Ações Preferenciais – Têm preferência na distribuição de resultados.

e) Bonificação – Distribuição gratuita, aos acionistas, de novas ações decorrentes de aumento de capital por incorporação de reservas, lucros em suspenso ou reavaliação do ativo. É um direito que não prescreve.

f) Bônus de Subscrição – São títulos negociáveis emitidos pelas empresas, dentro do limite de aumento do capital. Os bônus de subscrição conferirão aos seus titulares direito de subscrever ações do capital social, nas condições constantes do certificado, mediante apresentação do título.

g) Cautelas – São títulos de propriedade unitários ou múltiplos. Na cautela tem-se a identificação do nome da companhia, o nome do proprietário, o tipo de ação, a forma de emissão e os direitos já exercidos. A cautela não caracteriza a propriedade, esta só se define após a averbação no Livro de Registro de Ações Nominativas.

h) Desdobramento (split) – Ocorre quando a empresa aumenta a quantidade de ações em circulação, sem alterar o Capital Social da Empresa, reduzindo o valor unitário para aumentar a liquidez da ação no mercado.

i) Dividendo – Distribuição de parte do lucro, proporcionalmente à quantidade de ações possuídas pelo acionista. O dividendo mínimo é de 25% do lucro líquido do exercício. É um direito que prescreve após 3 anos do início de seu pagamento pela empresa.

j) Grupamento (inplit) – É a redução da quantidade de ações em circulação, sem alterar o Capital Social da Empresa, elevando o valor unitário da ação.

k) Juro sobre Capital Próprio – Remuneração sobre o capital investido na empresa, paga ao acionista, substituindo total ou parcialmente o dividendo.

Quanto à forma de emissão, as ações podem ser:

- Quanto à forma de negociação:

- Sobre as ações podem ocorrer os seguintes eventos:

l) Subscrição – Direito que o acionista tem de adquirir novas ações por aumento de capital com preço e prazo predeterminados.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

COMÉRCIO ELETRÔNICO FATURA R$ 6, 7 BILHÕES NO PRIMEIRO SEMESTRE

Segundo e-bit, alta foi de 40% na comparação com o mesmo período de 2009; setor deve fechar ano com receita de R$ 14,3 bilhões


iG São Paulo 10/08/2010


O setor de comércio eletrônico faturou R$ 6,7 bilhões nos seis primeiros meses deste ano. A alta é de 40% na comparação com o mesmo período de 2009, quando a receita foi de R$ 4,8 bilhões. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pela e-bit em parceria com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net).


A retomada do crédito ao consumidor e a maior confiança em realizar compras virtuais são fatores que vêm fortalecendo as vendas online. A entrada de novos sites de compras e a fusão de grandes grupos de varejo também contribuíram para alavancar as cifras do setor.

Além disso, as oportunidades geradas pela Copa do Mundo também alavancaram as vendas pela internet. Segundo Pedro Guasti, diretor geral da e-bit, o evento gerou compras com maior valor agregado, como, por exemplo, televisor de tela plana.

O gasto médio das compras online foi de R$ 379. Livros, assinaturas de jornais e revista lideram o ranking em vendas. Eletrodoméstico, produtos de saúde, beleza e medicamento, informática e eletrônicos seguem entre os itens mais procurados pelos consumidores.

O setor está caminhando para um recorde no faturamento, já que a segunda metade do ano é mais relevante e pode representar até 55% do faturamento total do canal. Nos próximos seis meses, o setor espera que as lojas virtuais alcancem R$ 7,6 bilhões em vendas

De acordo com a e-bit, o faturamento deve chegar a R$ 14,3 bilhões no final de 2010, o que representaria um crescimento nominal de 35% se comparado ao resultado de 2009, quando o setor faturou cerca de R$ 10,6 bilhões.

Este ano, o número de pessoas que utilizaram pelo menos uma vez a internet para fazer compras deve chegar a 23 milhões. Na última copa, quatro anos atrás, esse número era de aproximadamente seis milhões.


Fonte: IG Comércio e Serviços

APRENDA A INVESTIR NA BOLSA DE VALORES - AULA 4: FONTES DE FINANCIAMENTO

2.4 Fontes de financiamento das empresas – Por que uma empresa abre o capital


A abertura de capital não se restringe apenas às grandes companhias. O ingresso de empresas de menor porte no mercado não só é possível, como desejável. As exigências legais e as demandas do mercado para com uma companhia aberta não implicam perda da necessária confidencialidade empresarial. Mesmo a obrigatória divulgação imediata de fatos relevantes pode ser temporária e excepcionalmente adiada por decisão do presidente da CVM, tendo em vista a proteção dos interesses da companhia e de seus acionistas.

Motivos para uma empresa abrir capital:

a) Captação de Recursos Financeiros para Investimento ou Reestruturação de Passivos

b) Imagem Institucional

c) Profissionalização

d) Novos Relacionamentos Com os Funcionários

e) Manutenção da Condição de Companhia Aberta

a) Para que a empresa mantenha sua condição de companhia aberta, é necessário, de início, que sejam cumpridas as exigências legais e institucionais decorrentes abertura. As principais estão resumidas a seguir:

Principais Documentos ou Procedimentos devidos à CVM, Acionistas e Bolsas

a) Relatório da Administração, Demonstrações Financeiras

Anuais e respectivos pareceres de Auditoria Independente.

b) DFP – Demonstrações Financeiras Padronizadas.

c) ITR – Informações Trimestrais.

d) IAN – Informações Anuais

e) AGO/E(s) divulgadas com Edital.

f) Divulgação de Fato Relevante.

g) Proibição de Uso de Informação Privilegiada por parte dos administradores.

h) Pagamento de Taxa de Fiscalização à CVM.

i) Pagamento de Anuidade à bolsa.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

GOVERNO LANÇA CARTILHA PARA O COMÉRCIO ELETRÔNICO.

Intenção foi criar uma interpretação única sobre o tema para todos os Procons do Brasil


AE  20/08/2010

Diante do forte crescimento do comércio eletrônico no País e das reclamações em relação aos serviços, o Ministério da Justiça decidiu divulgar uma cartilha com informações sobre o direito do consumidor no meio eletrônico. A secretária de Direito Econômico do Ministério da Justiça, Mariana Tavares, explicou que a intenção foi criar uma interpretação única sobre o tema para todos os Procons do Brasil. Antes, questões relacionadas ao comércio eletrônico ficavam sujeitas a interpretações do atual Código de Defesa do Consumidor.




A secretária lembra que, de outubro de 2004 a janeiro de 2010, foram registradas 22 mil reclamações pelo Sistema Nacional de Defesa do Consumidor ((SNDC). Segundo ela, essa adaptação do atual código para transações feitas na internet vai estimular o comércio eletrônico, ao dar mais proteção ao consumidor e ao fornecedor.



As regras agora exigem informação e também documentação de todas as etapas do processo de compra. Os pontos mais destacados pela secretaria são os que tratam do direito do consumidor de desistir da compra em até sete dias, se não gostar do produto, e exigem maiores informações sobre o fornecedor. "O comprador tem que saber onde procurar se o produto vier com defeito" afirmou. "É preciso saber o telefone, o endereço ou o e-mail do fornecedor."



Fonte: IG Economia

APRENDA A INVESTIR NA BOLSA DE VALORES - AULA 3: HORÁRIOS DOS PREGÕES

2.3.1 Horários de Negociação


Pregão Regular: das 10:00h às 17:00h

After-Market: das 17:45h às 19:00h

Horário de Verão:

Pregão Regular: das 11:00h às 18:00h

After-Market: das 18:45h às 19:30h

2.3.2 After-Market

O After Market permite a negociação de ações no período noturno, após o horário regular, de forma eletrônica. As operações são dirigidas por ordens e fechadas automaticamente por meio do sistema eletrônico de negociação da BOVESPA (Mega Bolsa). A totalidade de ordens enviadas tem um limite de R$ 100.000,00 por investidor para o período After-Market e os preços das ordens enviadas nesse período não poderão exceder à variação máxima positiva ou negativa de 2% em relação ao preço de fechamento do pregão diurno

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Aprenda a Investir na Bolsa de Valores - AULA 2: TIPOS DE PREGÃO

2.3 Pregão viva-voz e o Pregão Eletrônico


O pregão viva voz é a forma tradicional de negociação, onde os operadores de pregão recebem as ordens das mesas de operação das corretoras e as ofertam em uma sala de negociações dentro da Bolsa de Valores, denominada pregão. Fechado o negócio, é preenchida uma boleta informando as especificações deste negócio. Apenas as ações com maior liquidez são negociadas no pregão viva voz

O pregão eletrônico é o sistema onde as ordens são colocadas eletronicamente pelos operadores de mesa nas corretoras através de terminais conectados com a bolsa, ou ainda pelo sistema HomeBroker das corretoras, que canalizam as ordens provenientes da Internet. Todas estas ordens são encaminhadas a um servidor central que se encarrega de fechar os negócios e informá-los às corretoras. Todas as ações são negociadas através do pregão eletrônico.

O pregão Viva Voz é o recinto de negociações onde os operadores (funcionários das Corretoras) se reúnem e, de acordo com as ordens recebidas dos investidores, realizam negócios de compra ou venda de ações. Simultaneamente ao pregão Viva Voz, ocorre negociação de ações no Sistema Eletrônico (Mega Bolsa), via terminais.

No Sistema Eletrônico são negociadas todas as ações listadas na BOVESPA, enquanto no pregão Viva Voz são negociadas apenas as 15 ações com maior liquidez no mercado.

Obs.: A realização de negócios requer sempre a intermediação de uma Corretora, que está credenciada a executar, em pregão, a ordem de compra ou venda de seu cliente, por meio de um de seus operadores.

CONFIRA: 5 DICAS PARA AUMENTAR SUA SEGURANÇA NA INTERNET.

Ao atentar para medidas simples, usuário pode aumentar, e muito, a segurança de transações pela internet



Claudia Tozetto, iG São Paulo



1 – Identifique páginas falsas
Fique atento às características do site para evitar que páginas falsas armazenem suas informações de login e senha. O endereço dos sites de bancos, por exemplo, devem sempre começar em https://. Além disso, memorize as etapas das principais transações. Em caso de dúvida, não prossiga e ligue para o banco.



2 – Identifique as cores da URL
Ao acessar alguns sites, a barra de endereços (URLs) do navegador se torna colorida. Trata-se de um sistema criado por empresas de segurança e fabricantes de navegadores para identificar sites verdadeiros e falsos. Se a barra ficar verde, o site é verdadeiro; se ficar vermelha, não digite nada, pois o site é falso.



3 – Use as digitais para se identificar
Diversos computadores e periféricos já possuem leitor biométrico integrado. Por meio dele, o usuário armazena os dados para acessar sites e usa apenas a impressão digital de um dos dedos da mão para se identificar. O recurso evita que o usuário digite os dados de identificação e, por isso, o deixa menos vulnerável a ataques e varreduras.



4 – Use uma senha dinâmica
Quem possui um iPhone, pode usar um aplicativo que gera senhas dinâmicas (como tokens) para assegurar o login em mais de 200 sites. Depois de configurá-lo, o usuário terá que digitar o login, senha e a senha temporária, gerada pelo aplicativo, todas as vezes que acessar o site.



5 – Atualize o antivírus e o firewall
Não custa lembrar que, além de seguir as dicas acima, é preciso manter os sistemas de antivírus e de firewall atualizados. Eles barram diversos ataques que podem roubar informações do usuário e fraudar, por exemplo, transações bancárias.



Fonte: IG Tecnologia

COMÉRCIO ELETRÔNICO GANHA MAIS TRANSPARÊNCIA COM NOVAS REGRAS

Secretária de Direito Econômico do Ministério da Justiça explica as diretrizes para aumentar confiança de quem faz compras online


Danilo Fariello, iG Brasília

Quem compra na internet vai ganhar mais confiança com as diretrizes publicadas na sexta-feira pelo Ministério da Justiça, explica a secretária de Direito Econômico, Mariana Tavares. “Haverá mais informações e, com o consumidor mais confiante e se sentindo mais confortável, ele tenderá a comprar mais. O consumidor satisfeito tende a voltar e os conflitos tendem a diminuir, então assim todo mundo ganha.”


As diretrizes determinam que o Código de Defesa do Consumidor (CDC) se aplica totalmente ao comércio eletrônico, diz ela. Pelas diretrizes, os compradores terão mais acesso a informações claras por parte do fornecedor, como telefone, endereços físico e eletrônico e CNPJ.

O fornecedor também deverá armazenar os dados dos internautas ao longo do processo de compra de bens ou serviços, para facilitar a compreensão. Antes da compra se concretizar, será possível confirmar, portanto, se o produto comprado é exatamente aquele desejado.

Também fica expressamente determinado que é necessária a autorização do consumidor para cobrança de garantia ou serviço adicional ao produto escolhido, como o frete. Outra medida que consta das diretrizes é a proteção contra práticas abusivas, como publicidade enganosa.

As diretrizes deixam claro, por exemplo, que o consumidor que compra pela internet – assim como aquele que adquire produtos por catálogo ou telefone – tem prazo de até sete dias para se arrepender sem necessidade de justificação e ter o dinheiro reembolsado.


Leia também:

Governo lança cartilha para o comércio eletrônico
Comércio eletrônico fatura R$ 6,7 bilhões no primeiro semestre
Logística ameaça crescimento do comércio eletrônico
Consumidor online é mais jovem e ganha o dobro, diz E-bit
Publicidade na web é a mais influente nas compras
Segurança pode aumentar vendas online em até 15%

O novo texto vai pautar as disputas que chegarem aos Procons e também deverá guiar as decisões das empresas ao ofertar produtos, Para Mariana, são muitos os sites brasileiros que precisam se adaptar. De acordo com dados do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), nos Procons, de 2004 a 2010 foram registradas 22 mil reclamações relativas a compras online.

"As diretrizes são um ganho tanto para consumidor, que terá mais confiança, quanto para o fornecedor, porque o SNDC declara a sua interpretação do CDC para o comércio eletrônico." Já o vendedor ganha em segurança jurídica, com menor custo judicial em disputas, e com maior confiança do comprador.



Cada vez mais compradores virtuais


Segundo Mariana Tavares, do Ministério da Justiça, a preocupação do governo com as regras do comércio eletrônico tem razão principalmente no crescimento acelerado das vendas online e pelo acesso de cada vez mais pessoas que até há pouco tempo tinham contato restrito ou nenhum com o computador e, agora, começam a comprar na internet.

Não se trata de novas normas, mas de uma transposição da proteção que o CDC já oferece para comprar feitas pessoalmente, com certas adaptações, explica ela. “O objetivo é levar a mesma confiança do consumidor no mundo físico para o mundo virtual, com informações mais amigáveis."

A formulação de uma cartilha, com os direitos dos consumidores online não é um programa do Ministério da Justiça, esclarece Mariana, mas uma proposta apresentada pelos Procons estaduais, que pode vir a se tornar realidade. Mas, com ou sem cartilha, as diretrizes não mudam, diz ela.

Mariana explica que as diretrizes não valem para sites claramente estrangeiros, que não estejam em português, por exemplo, mas esclarece que também o comprador de produtos em leilões virtuais deverá ter mais informações sobre o site, como endereço e telefone. E, definitivamente, as novas normas não se aplicam a comércio entre empresas, chamado B2B.


Fonte: IG Economia

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Comprar e vender ações, uma jornada eletrônica

Acompanhe um dia na vida de uma operadora de Bolsa


Aline Cury Zampieri, iG São Paulo

Foi-se o tempo em que negócios com ações eram fechados aos gritos, em rodas cheias de homens com telefones colados às orelhas e boletos para anotar as compras e vendas. A tecnologia venceu o contato físico e, hoje em dia, um operador de bolsa não grita mais.

Todas as transações são eletrônicas, feitas diretamente de mesas de operação nas sedes das próprias corretoras. Muitas vezes, o silêncio da sala lembra o de um escritório. Mas isso não quer dizer que a adrenalina dos tempos de pregão desapareceu e que a rotina desses profissionais deixou de ser estressante.

Jamile Chaim é operadora há sete anos, quatro deles na mesa de varejo do Santander. Confira um dia de sua rotina:

Seu dia de trabalho tem, em média, 11 horas que envolvem muita matemática, sangue-frio e informação. Ela conta que, em geral, o trabalho feito diretamente das mesas diminuiu o estresse de antigamente. “Agora, o operador tem um pouco mais de tempo livre para se informar e orientar o cliente. E também há menos erros operacionais.”

Apesar de mais calmo, o dia-a-dia não deixa de ter momentos realmente estressantes, que fazem lembrar os velhos tempos. “O 11 de setembro foi o dia mais marcante da minha carreira”, conta, citando o ataque terrorista às torres gêmeas em Nova York. “No primeiro avião, ninguém entendeu direito o que estava acontecendo. Mas, logo após o segundo avião, não tive orelha suficiente para atender aos telefonemas de clientes que perguntavam o que fazer com suas ações.”

Jamile diz que gosta de um pregão agitado. Seu dia começa bem antes de o pregão abrir, o que acontece atualmente às 10 horas. Ela chega às 7h30 e se prepara para a reunião diária entre operadores e a equipe de análise do banco, que falará sobre os principais assuntos macroeconômicos e empresariais do dia.

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Após a reunião, volta para sua mesa e se informa via agências de notícias e jornais especializados. Pouco antes da abertura do mercado, começa a ligar para seus clientes. Segundo ela, a postura é sempre pró-ativa. Na maioria das vezes, é Jamile quem identifica as oportunidades, lembra-se de um cliente que gostará do negócio e liga para ele. Em média, conta, cada operador tem uma carteira de 40 clientes. A maioria é contatada todo dia.

De acordo com ela, a tradição ainda pesa na hora de um investidor escolher operar usando seus serviços. “Os principais clientes são os que estão acostumados a ligar e conversar. O home broker (plataforma eletrônica na qual se opera sozinho) é mais usado pelos mais jovens, com até 35 anos.”

Os clientes de Jamile também não possuem uma faixa de rendimento padrão. “A tendência é que se transformem em clientes os investidores que gostam de operações mais complexas.” O processo ocorre da seguinte maneira: o cliente se cadastra em uma das cem salas de ações do banco. Se o gerente da sala percebe que o perfil do investidor está mais próximo da mesa de operações, sugere transferi-lo para esse sistema.

Apesar de lidar com os investidores mais especializados, Jamile conta que a maior parte dos negócios que fecha é a compra e venda de ações de primeira linha, as blue chips, como Petrobras e Vale do Rio Doce.

Quando oferece um negócio ao cliente, Jamile coloca a oferta no sistema mega-bolsa, que tem ligação direta com a Bovespa. Todas as corretoras estão lá. Se o cliente quer vender ou comprar uma ação por um preço estipulado, e não o de momento de mercado, a operação entra numa fila. Quando um interessado aparece, aceita a oferta no sistema e o negócio é fechado.

Fonte: IG Economia e Negócios

domingo, 22 de agosto de 2010

Aprenda a Investir na Bolsa de Valores - AULA 1: A BOVESPA

BREVE HISTÓRICO DA BOLSA DE VALORES SP - BOVESPA




Fundada em 23 de agosto de 1890, a Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA tem uma longa história de serviços prestados ao mercado de capitais e à economia brasileira. Até meados da década de 60, a BOVESPA e as demais bolsas brasileiras eram entidades oficiais corporativas, vinculadas às secretarias de finanças dos governos estaduais e compostas por corretores nomeados pelo poder público.



Com as reformas do sistema financeiro nacional e do mercado de capitais implementadas em 1965/66, as bolsas assumiram a característica institucional que mantêm até hoje, transformando-se em associações civis sem fins lucrativos, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial. A antiga figura individual do corretor de fundos públicos foi substituída pela da sociedade corretora, empresa constituída sob a forma de sociedade por ações nominativas ou por cotas de responsabilidade limitada. A Bolsa de Valores de São Paulo é uma entidade auto-reguladora que opera sob a supervisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Desde a década de 60, tem sido constante o desenvolvimento da BOVESPA, seja no campo tecnológico, seja no plano da qualidade dos serviços prestados aos investidores, aos intermediários do mercado e às companhias abertas.

Em 1972, a BOVESPA foi a primeira bolsa brasileira a implantar o pregão automatizado com a disseminação de informações on-line e em real time, através de uma ampla rede de terminais de computador. No final da década de 70, a BOVESPA foi também pioneira na introdução de operações com opções sobre ações no Brasil; nos anos 80 implantou o Sistema Privado de Operações por Telefone(SPOT). Na mesma época, a BOVESPA desenvolveu um sistema de custódia fungível de títulos e implantou uma rede de serviços on-line para as corretoras. Em 1990, foram iniciadas as negociações através do Sistema de Negociação Eletrônica – CATS (Computer Assisted Trading Sistem) que operava simultaneamente com o sistema tradicional de Pregão Viva Voz. Em 1997, foi implantado com sucesso o novo sistema de negociação eletrônica da BOVESPA, o Mega Bolsa. Além de utilizar um sistema tecnológico altamente avançado, o Mega Bolsa amplia o volume potencial de processamento de informações e permite que a BOVESPA consolide sua posição como o mais importante centro de negócios do mercado latino-americano.

A ampliação do uso da informática foi a marca das atividades da BOVESPA em 1999, com o lançamento do Home Broker e do After-Market, ambos meios para facilitar e tornar viável a desejada participação do pequeno e médio investidor no mercado.

O Home Broker permite que o investidor, por meio do site das Corretoras na Internet, transmita sua ordem de compra ou de venda diretamente ao Sistema de Negociação da BOVESPA. Neste sentido, o sistema da BOVESPA é único no mundo. Nos Estados Unidos, as ordens são executadas, em sua maioria, fora do âmbito das bolsas de valores e, portanto, nem sempre ao melhor preço.

O After-Market é outra inovação da BOVESPA, pioneira em termos mundiais, que oferece a sessão noturna de negociação eletrônica. Além de atender aos profissionais do mercado, este mecanismo também é interessante para os pequenos e médios investidores, pois permite que enviem ordens por meio da Internet também no período noturno.

Atualmente, a BOVESPA é o maior centro de negociação com ações da América Latina, destaque que culminou com um acordo histórico para a integração de todas as bolsas brasileiras em torno de um único mercado de valores – o da BOVESPA.

2.2 BOVESPA

A razão principal da existência da Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA, assim como de todas as demais bolsas de valores organizadas, pode ser expressa em sua essência por um simples termo: Liquidez.

Financeiramente um título mobiliário tem liquidez quando pode ser comprado ou vendido, em questão de minutos, a um preço justo de mercado, determinado pelo exercício natural das leis de oferta e demanda. Para tanto, a BOVESPA oferece os mais variados mecanismos de negociação de títulos e valores mobiliários de empresas criteriosamente selecionadas, um sofisticado sistema de teleprocessamento para difusão de informações, exercendo, em defesa do interesse público, um rigoroso acompanhamento de todos os aspectos envolvidos nas transações, o que assegura elevados padrões éticos ao cumprimento de negócios realizados. A liquidação das operações é realizada pela CBLC. As operações nesses mercados podem ser feitas no pregão Viva Voz ou pelo pregão eletrônico.